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E tendes vós por averiguado, mestre Bartholomeu, que o carrasco sabe apertar melhor o da corda na garganta, que eu o ponto em peitilho de saio, ou em costura de redondel ou pelote, e que o cutelo do algoz entra mais rijo no gasnate de um christão que a vossa enchó n'uma aduela de pipa?"

Vindo o tempo do prazo em que o Principe D. Affonso Anriques havia de ir ás Cortes, que se faziam em Toledo, segundo a menagem que D. Egas fizera a El Rei de Castella, ordenou-se D. Egas de todo, e partio com sua molher, e filhos, e chegáram a Toledo, foram decer ao Paço onde El-Rei estava, e ali se despiram de todolos panos senão os de linho, e sua molher com um pelote mui ligeiro, trajo daquelle tempo, descalçaram-se todos, e pozeram senhos baraços nos pescoços, e assi entráram pelo Paço onde El-Rei estava com muitos Fidalgos, e Cavalleiros, e chegando a El-Rei pozeram-se todos assi como iam de joelhos ante elle, falou então D. Egas Moniz, e disse.

Masella, o theatro é velho, a receita é pequena, E ha mil annos que está a mesma farça em scena. Abaixo a farça! Abaixo o pardieiro divino, O céo, que não tem nem sombras de inquilino. Serafins, cherubins, anjos, legião eterna Dos eleitos, tudo isso andou, poz-se na perna, Deixando ficar, ó cafila d'ingratos! O cadaver d'um Deus roido pelos ratos. Abaixo o inferno, aonde os démos, meus Irmãos, Não têm fogo se quer para aquecer as mãos; Porquê onde a curia os rebeldes despenha Ha sobra do infieis, mas ha falta de lenha. nem é forno; aquillo é adega sombria, Onde o defluxo faz a côrte á pneumonia, E onde não ha nariz precito que ande enxuto. Cada heresiarca suja um lenço por minuto, De modo que hoje o inferno (oxalá que m'o evites, Masella!) é de temer por causa das bronchites. Abaixo o purgatorio! Entre chamma ex-faminta, Que reclama com ancia algumas mãos de tinta, Gelam reprobos nus, reprobos em pelote, Que precisam d'um fogo, ó céos, ou d'um capote! Abaixo a farça! abaixo o entremez da paixão, Porque o Christo é de gesso e a cruz de papelão. Abaixo essa parodia infame em que agonisa N'um Golgota de lona um clown sem camisa Que, depois d'expirar convulso, de repente Salta abaixo da cruz funambulescamente, E arranca

Se elle mais alto o dissera, Este pelote puzera: Que o seu eco lhe responda; Que su padre era de Ronda, Y su madre de Antequera, E quer cobrir o ceo co'huma joeira. Fraldas largas, grave aspeito, Para Senador Romano. Oh que grandissimo engano! Que Momo lhe abrisse o peito! Consciencia, que sobeja, Siso, com que o mundo reja, Mansidão outro que si; Mas que lobo está em ti, Metido em pelle de oveja!

Theophilo Braga, ella servia de passatempo nos ocios da guerra, era a expressão da galanteria com as damas e o meio de dar celebridade aos casos anedocticos que se passavam detraz dos pannos de Arras. Mero entretenimento, como tal, descambava quasi sempre para a banalidade. Futilissimos, assim, os themas de inspiração, umas grandes barbas, um pelote de peludo, um macho ruço e quejandas cousas.

Que a trova trigo-tremez Ha de ser toda d'hum pano; Que parece muito Ingrez N'hum pelote Portuguez Todo hum quarto Castelhano. Ouvi outra tambem minha, Que fiz a certa tenção, Clara, leve, bonitinha, De feição, que esta trovinha, He trovinha de feição. Como eu hum dia me visse Morto, e a mão na candêa, E ella não me acodisse; Fiz-lhe esta, porque sentisse Que dava os fios á têa.