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Atualizado: 6 de junho de 2025


Todas as recreações moças; um passeio gentil com senhoras, em burrinhos; um botão de rosa orvalhado offerecido na ponta dos dedos; uma decorosa contradança em jucundo dia de Paschoa; outras alegrias, ainda mais candidas, pareciam á titi perversas, cheias de sujidade, e chamava-lhes relaxações.

Eu gósto d'estas mulheres, d'estas candidas andorinhas, que, superiormente ás outras mulheres, suas irmãs, se alimentam no tepido halito da primavera, embriagadas e seduzidas pela doce irradiação do céu. Se péccam não é d'ellas a culpa.

E vós flôres gentis, purpureas rosas, Roxas violetas, candidas boninas, Que abris, tomando formas peregrinas, Á luz do Sol as petalas mimosas: Commigo erguendo a vóz Ao throno da Verdade, Saudae a Humanidade, Que é mãe de todos nós! Materno amor, que tanto admiro e acato, Perenne luz vital do Ser Supremo, Ante cujo esplendor confuso eu tremo, Se sondo o teu Santissimo mandato!

O campo, como d'antes, não s'esmalta De boninas azues, brancas, vermelhas; Falta ágoa ao pasto, e sentem d'ágoa a falta As candidas pacíficas ovelhas: Bem conhecem tambem que o ceo lhes falta As doces e solícitas abelhas: Com lagrimas, que manão dos meus olhos, A terra nos produz duros abrolhos.

Era a completa alegria que manifestava-se d'ess'arte em minha alma, porque pela primeira vez te via deante de mim, envolta em candidas faixas, ao collo de tua mãe, que desabrochava o rosto n'um sorriso meio doloroso e quasi todo espiritualisado , como n'um altar immaculado, erguido á tua innocencia pela ternura da Mulher que te deu á luz, regenerada da culpa da especie pelo immanente martyrio da maternidade!

Quem tem filhos tem cadilhos. Morreram-me. Eu tive sete!... E eu nenhum. Nem eu. Agora, Sem ter filhos nem mulher, Visto que ninguem nos chora, Nem mesmo a terra nos quer!... Janeiro de 1891. Na collina dos mortos, entre os tumulos, Ergue a bella palmeira a verde pluma, E á tarde as mansas pombas de azas candidas Vão aninhar ali, uma após uma. De manhã, quando o sol desperta rutilo.

O phantasma de Branca, involto em candidas roupas, e com a fronte cingida de rosas virginaes, ergueu-se da sepultura, fazendo recuar Raymundo horrorisado.

Apartei as cortinas de velludo e por traz descobri outra portentosa rima de volumes, todos de Historia Religiosa, de Exegese Religiosa, que trepavam montanhosamente até aos ultimos vidros, vedando, nas manhãs mais candidas, o ar e a luz do Senhor. Mas depois rebrilhava, em marroquins claros, a estante amavel dos Poetas.

O mar, que agora brando He das Nereidas candidas cortado, Logo se irá mostrando Todo em crespas escumas empolado: O soberbo furor de negro vento Fara por toda parte movimento. Lei he da natureza Mudar-se desta sorte o tempo leve: Succeder á belleza Da Primavera o fructo; a elle a neve; E tornar outra vez por certo fio Outono, Inverno, Primavera, Estio.

As rosas que de sangue resplandecem, As candidas boninas marchetadas, Qual roxo esmalte á vista bem se offrecem. Do matutino orvalho rociadas, As flores rutilantes e cheirosas Estão como por cima prateadas. Os humidos botões abrindo as rosas, Que os agudos espinhos vão cercando, No prado se vem rindo deliciosas.

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