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Atualizado: 6 de junho de 2025


A inspiração de que brotaram as Alvoradas era dôce, gentil e donairosa. Todavia o Conceição quiz abafal-a, apagar a chamma, desfolhar no altar da sua mocidade as flôres candidas e perfumadas da poesia. Teve de andar nos campos a medir terrenos, a rasgar estradas, a levantar plantas.

Em meio, porem, d'este magnetismo attrahente, vertiginoso, indizivel, languido, vaporoso, sentia eu um fio dourado, que me prendia á terra, um echo longinquo e salutar, que tentava acordar-me á realidade do mundo. Era a doce voz de Therezinha, que me chamava, era o anjo do amor, que estendia sobre mim suas candidas e mirificas azas de velludo. Indescriptivel collisão! fadado momento!

Ó anjos da poesia, ó candidas beldades, De tranças luminosas, loiras como o trigo, Que me acenáis ao longe, ao fundo das edades, Cantando heroicamente as velhas potestades Na cítara de Homéro o olímpico mendigo... Eu canto o sofrimento, e as crenças, e as saudades, Ó líricas beldades ideáis, sêde comígo...

Na mesma lousa Onde repousam na terra, Uma lagrima saudosa Vem hoje depôr tambem A esposa, a viuva, a mãe! Estes versos dedicados á sua memoria são um testemunho de saudade bem humilde, mas bem sincero. Um dia o braço da Providencia arrebatou-lhe uma filha, anjo que principiava a abrir as azas candidas, e que subindo ao ceo levava o coração d'aquelles que lhe haviam dado o ser.

Primeiro, eu as imagino, a essas candidas figuras d'inglezitas, vestidas de seda clara, muito loiras, com a ingenuidade idealista da sua raça, apaixonadas aos quinze annos por estrangeiros, que as levariam para longe o pae bem o previa!.. Mas n'essa idade quem presente as lagrimas que as alegrias trazem comsigo?!

No inverno, as candidas aves Abandonam os pombaes, Meu bem, teus olhos suaves Não me desterrem jámais! Quando á tarde o ceu flameja, Junto de ti encostado, Que vezes, não tenho inveja Da agulha do teu bordado! Eu quizera a toda a hora Cantar-te, ó sol os meus dias! Como os sonetos que á Aurora Enviam as cotovias. Ó labios que pedem beijos! Ó brancas mãos delicadas!

«A creança fez-se mulher, não sabe ameigar antes de pedir; mas essa falta vem de eu me esquecer das maviosas e candidas palavras que sabia então. O coração é bom como era, a affeição maior e mais entranhada, a confiança de ser bem recebida em meus rogos é mais solida: o que me falta, como disse, é o tom carinhoso, a meiguice seductora da innocencia. «Não importa.

Na athmosphera d'esta cidade ha perfumes que vaporam do coração das esposas amadas, das amantes queridas, das pombas ideaes, que volteam á volta dos espiritos anhelantes de cada homem. Pulou-me como arfar de vulcões a vida no peito. Vi-me no passado, e tive pesar, e saudade, e pejo da minha mocidade... Onde vão estas candidas revelações do meu pobre coração?

As paixões humanas, que ante o cadaver de uma creança, coroada de flores candidas e cingida da alva tunica da pureza, deviam abrandar-se, como deante de uma visão do Céo, tomam-n'o ás vezes por estimulo para mais furiosas se desencadearem, e proclamarem a lucta, a sedição e a vingança.

Por toda a parte o coração era a mais fecunda, a mais vivida, a mais completa manifestação da Vida. A humanidade entrára no idyllico periodo da sua primavera. As flores do sentimento brotavam candidas e perfumadas sob os pés da Mulher deificada pela adoração. Deus estava no ceu e a Mulher na terra.

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