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No inverno, as candidas aves Abandonam os pombaes, Meu bem, teus olhos suaves Não me desterrem jámais! Quando á tarde o ceu flameja, Junto de ti encostado, Que vezes, não tenho inveja Da agulha do teu bordado! Eu quizera a toda a hora Cantar-te, ó sol os meus dias! Como os sonetos que á Aurora Enviam as cotovias. Ó labios que pedem beijos! Ó brancas mãos delicadas!
Diremos sómente que somos romanticos, querendo que os portugueses voltem a uma litteratura sua, sem comtudo deixar de admirar os monumentos da grega e da romana: que amem a patria mesmo em poesia: que aproveitem os nossos tempos historicos, os quaes o Christianismo com sua doçura, e com seu enthusiasmo e o caracter generoso e valente desses homens livres do norte, que esmagaram o vil imperio de Constantino, tornaram mais bellos que os dos antigos: que desterrem de seus cantos esses numes dos gregos, agradaveis para elles, mas ridiculos para nós e as mais das vezes inharmonicos com as nossas idéas moraes: que os substituam por nossa mythologia nacional na poesia narrativa; e pela religião, pela philosophia e pela moral na lyrica.
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