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Que importavam gelos, ventanias, feras? Peito nu, aberto; construção de touro! Quasi me admirava que nas primaveras D'esse peito rude não brotassem heras, Margaridas, lirios com abelhas d'ouro! Ao relento a cama no orvalhado pasto, Cerca dos carneiros e dos bons lebreus; Que divino leito primitivo e casto, Todo embalsamado de serpol, mentrasto, Sob a paz imensa do perdão de Deos!...

D. Fernando affastou-a suavemente de si: ella alevantou o rosto celeste orvalhado de pranto; era de feito a imagem de uma das martyres que elle via no seu imaginar da infância. D. Leonor ergueu as mãos supplicantes com um gesto de profunda angustia: então era mais formosa que ellas. "Ah!" murmurou elrei: "porque é o teu coração implacavel, ou porque te amei eu tanto?!"

O tenue quadro encara; Revê na mente a imagem cara; Quer-lhe, apesar da sombra, o rosto distinguir; Um rosto angelical, alvo, louro, rosado, Candido lyrio em flor, de purpura orvalhado, Que estrélla a noite, e a faz sorrir.

Outras vezes, porque o somno era mais breve ou o sonho era maior, despertava pouco depois de ter adormecido, e as moças, que ao entreluzir da manhã abriam as janellas do casal, iam-lhe perguntando de casa a casa: O S. João, d'onde vindes, Que tanto estaes orvalhado?

Depois de alguns mezes de residencia em Aviz, partiu para Abrantes, aonde em 3 de agosto de 1480 falleceu a Prioreza D. Beatriz que comsigo levara, e passados alguns dias depois de haver orvalhado com muitas lagrimas a sepultura d'aquella virtuosa senhora, voltava ao convento de Jesus, por haver noticia que a peste havia finalmente abandonado Aveiro.

O segundo véo de Maria era de negra. Principiou-o no mesmo dia em que sua mãe lhe morrêra, deixando-a sósinha, sem amparo, na casa triste e abandonada. Era bordado de perpetuas roxas, como as dos sepulchros de marmore, e os olhos de Maria tinham-n'o orvalhado com todas as suas lagrimas. O véo negro o trouxe uma vez, no dia em que se tornou esposa de Jesus no convento da Ave-Maria.

Em março Que mocetona e que joven A terra! Que amor esparso Corre os trigos, que se movem Ás vagas d'um verde garço! Como amanhece! Que meigas As horas antes de almoço! Fartam-se as vaccas nas veigas E um pasto orvalhado e moço Produz as novas manteigas. Toda a paizagem se doura; Tibida ainda, que frecas! Bella mulher, sim senhora, N'esta manhã pittoresca, Primaveral, creadora! Bom sol!

em pequeno é que eu senti correr em mim a vida. Guardo ainda o cheiro á essencia dos pinheiros mansos, que eu vi ha muitos annos, o cheiro a bravio que o matto orvalhado tinha de manhã, e que me fazia scismar na vida feliz dos lobos e dos bichos, que respiram o ar livre e são; que dormem sem cuidados nas tocas ou nas sombras fôfas; que matam sem remorsos. O nosso quintal!

Todas as recreações moças; um passeio gentil com senhoras, em burrinhos; um botão de rosa orvalhado offerecido na ponta dos dedos; uma decorosa contradança em jucundo dia de Paschoa; outras alegrias, ainda mais candidas, pareciam á titi perversas, cheias de sujidade, e chamava-lhes relaxações.

Palavra Do Dia

rivington

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