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Atualizado: 3 de outubro de 2025
Foi depois d'ella que floreceu Bocage e a sua eschola, um de cujos luminares era o Sr. Sebastião Xavier Botelho. Resta-me trazer á vossa memoria o logar d'esse poeta e d'essa eschola nos annaes da arte. Bocage vinha depois de duas restaurações classicas, ou romanas; assistira ao derradeiro clarão da segunda, e fora educado por ella.
Em 1803, o sapateiro de Manuel Maria Barbosa du Bocage era Francisco Lourenço Gomes, estabelecido na calçada do Sacramento, em Lisboa. Francisco Lourenço era, n'aquelle tempo, rapaz de dezoito annos; mas, por sua muita esperteza e actividade, merecera que o pae lhe confiasse a gerencia da loja, grandemente afreguezada.
Peguei na penna, e escrevi algumas linhas ao Doutor Bocage. Na carta inclui dois pequenos bilhetes, um para minha mulhér, outro para Luciano Cordeiro. O chefe da pequena caravana, já impaciente, recebeu a carta e partio. Hôje sei que aquella carta chegou á Europa, e foi recebida pelo seu destinat
Mas o Barcellos galgou ao primeiro premio e ao primeiro logar através de uma basta legião de sujeitos em que os anonymos eram pequenissima excepção. O Barcellos apenas differia de Bocage em não reproduzir pela escripta as suas composições. Falou; toda a sua vida se foi n'isso: falar. Teve improvisos felicissimos, extraordinarios, principalmente em prosa. Verba volant.
Depois de Camões, Bocage foi o nosso primeiro poeta popular; como Camões, foi pobre, foi criminoso, e foi malfadado; adormeceu, como elle, muitas vezes no balouçar das vagas do oceano, e como elle orvalhou de lagrimas o pão do desterro, e veio morrer na patria sobre a enxerga da miseria.
E, se bem me recordo, o general proseguiu n'este theor, referindo-se á epoca do encarceramento: «O padre Manoel Ferreira e eu eramos as unicas pessoas recebidas no quarto de Venceslau, o n.º 6 do ultimo andar, onde, n'aquelle tempo se lia ainda aberto no alisar de uma porta o nome de Bocage que alli estivera preso por atheu.
Quizera agora ter o dom de Elpino, Invadir com teu nome a Eternidade...... Mas ah que delirei: oh mente louca! Não precisas de quem de ti precisa: Rite, rite de mim, ó grande Elmano Mas dos desejos não, dos sãos desejos. De João Galvão Mexia de Sousa Mascarenhas. Ao Senhor Manoel Maria de Barbosa du Bocage.
Já estar o Augusto Mattos contractado Para fazer de busto de Bocage, Em REPRISE de entrudo, enfarinhado. Pobre Zé Agostinho! Infeliz sorte A que Deus dá sempre aos que são maiores! Olha para Bocage e outros cantôres... Ao menos que esta ideia te conforte!
Bocage devia de muitas vezes romper em apostrophes contra os frades que o viam amansado nos carceres da inquisição, e nos cubiculos conventuaes. Póde ser que o humilde amigo do poeta, em expansivas horas, merecesse a confidencia das amarguras que ennoitaram o melhor da vida do alquebrado espirito de Elmano.
Cito a obra, para tornar mais veridica a citação: «Mas o patibulo de Belem, a alçada do Porto, a fogueira de Malagrida, o supplicio atroz de João Baptista Pelle, clamam alto contra o marquez de Pombal.» Eis aqui a applicação da anecdota de Bocage. Ella explica, a meu ver, eloquentemente, o que se está passando n'este momento com relação ao marquez de Pombal.
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