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Atualizado: 9 de junho de 2025
E a noite, que orvalhou a bonina e acalmou os ramos agitados da floresta e adormeceu o rebanho e o seu pastor, que soltou mais clara a voz das águas e fez crescer a sombra da montanha, cingindo-a de grandeza e fortaleza, e compassiva veiu mansamente a resgatar de penas e trabalhos os vilares e casais afadigados, prostrados da canseira que dá o pão a noite, o arauto sagrado do silêncio, sua mística sérva e confiada, sentindo que uma chama infernal a prostitue e no seu crepitar a martirisa, chorou amargamente o desvairo infiel que, ultrajando o silêncio, o aborreceu na injúria que o trocou pelo rumor da cidade enlouquecida.
Por ti, ventura... que uma vez senti; Por ti, que ás vezes a meu peito aperto E... o peito aperto sem te vêr a ti! Evora. Arida palma Tem seu licôr, Tem como a alma Tem seu amor; Tem como a hera Tem seu abril, Tem como a fera Tem seu covil. Tem toda a planta Que o sol queimou Lagrima santa Que a orvalhou, E o passarinho Que hontem nasceu Lá tem seu ninho Que a mãi lhe deu.
Depois de Camões, Bocage foi o nosso primeiro poeta popular; como Camões, foi pobre, foi criminoso, e foi malfadado; adormeceu, como elle, muitas vezes no balouçar das vagas do oceano, e como elle orvalhou de lagrimas o pão do desterro, e veio morrer na patria sobre a enxerga da miseria.
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