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Claudio saiu na persuasão de que a tinha deixado convencida e de que ella generosamente acquiescera aos seus desejos. A pianista era notabilissima. Claudio não teve coragem de deixar o theatro até ao fim do concerto. Sentia-se enlevado nas visões tragicas de Beethoven, nos idyllios de Chopin, na attica serenidade de Mozart.

Havia ainda um post-scriptum. Frederico, alvoroçado, leu: «Júlia, que está aqui ao meu lado, depois de ter adormecido ao colo o nosso morgado, recomenda-se, manda-te muitas saùdades e pede-te que te lembres de nós. Anda a estudar, com interêsse, uma sonata de Beethoven, que será para ti e que, na tua volta

Nem o governo, nas suas espheras mais elevadas, escapava ás verberações de Beethoven. «Escrevei uma collecção de psalmos de penitencia, dizia elle a Hummel e dedicai-os á imperatrizEra ainda a Hummel que elle confidenciava entre afflicto e pensativo: «Sois feliz, porque não vos falta uma mulher que vele por vós. Mas eu, ai de mim, povero que sou

E é certo que os livros de Goethe e as partituras de Beethoven resumem o que ha de mais profundo no pensamento humano. São como os grandes lagos, que ora se anilam sob um céo transparente, ora se revolvem e entenebrecem agitados por mysteriosas correntes.

Não devia inquietar-me com os prejuizos da sociedade. Existe, porventura, a sociedade para o amor? A sociedade, para nós, somos nós proprios. Ama-me como eu te amo, e nada mais te pedirei. Que me importa que ames tambem Mozart, Beethoven e Meyerbeer? Não os amo eu tambem, principalmente por tua causa? Ah! como és bondoso! disse Laura. Sim, amas-me, sinto-o!

Nessa manhã, Júlia, que estivera tocando a Sonata Patética, de Beethoven, descansava ainda os dedos fatigados sôbre as teclas, enquanto Nuno e Frederico, encostados ao peitoril da janela, espreitavam o parque. Uma criada entrou, de repente, na sala, com o correio.

Então Beethoven pediu um thema, e devaneiou ao piano longo tempo. Este prodigio arrancou a Mozart uma prophecia: «Escutai-o com attenção; dentro em pouco ouvireis fallar d'elleLuctar é o condão do genio; o mar creou-o Deus para a ebullição eterna. Por mais d'uma vez se bateu Beethoven ao piano, em duello artistico, com o compositor Woelff.

Quando o povo de Baden ou de Vienna via passar Beethoven, rapido como a sombra, mas triste, melancolico, concentrado, sentia-se tornado de subito respeito, e crianças, velhos e mulheres não o deixavam de saudar com estas palavras: «Alli vai Beethovensaudação que o maestro não podia ouvir, mas que era um preito espontaneo de admiração.

Leia-se uma ode d'aquelle poeta a um individuo que ignore completamente a lingua latina, a um professor d'essa lingua, por exemplo, e elle, pela harmonia mysteriosa das estrophes, indicará o assumpto de que o poeta se occupou: Meyerbeer, Beethoven e Mozart collaboraram nas obras de Hugo, Musset e Lamartine».

Na Africana, por exemplo, ha gritos selvagens, notas lancinantes, harmonias plangentes; mas tudo isto com a inexcedivel pericia de um maestro consciencioso, e, sobretudo, pensador. Beethoven tem o condão maravilhoso de nos compellir ao estudo, á concentração intima, ao seguimento de uma idéa, que é como que o desabroxar do espirito para um mundo novo.

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