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Se êle fôsse um guarda-livros de um banqueiro, primeiro caixeiro de um armazêm de sêdas... Nisso uma sombra de poesia os milhões que se revolvem, as frotas mercantes, a brutal fôrça do oiro, ou então dispôr ricamente os estofos, os cortes de sêda, fazer correr a luz nas ondulações dos moirés, dar ao veludo as molezas da linha e da prega... Mas num restaurante como se pode exercer o gôsto, a originalidade artística, o instinto da côr, do efeito, do drama a partir nacos de roast-beef ou de presunto de York?!... Depois, como êle disse, dar a comer, fornecer alimento, é servir exclusivamente a pança, a tripa, a baixa necessidade material: no restaurante, o ventre é Deus: a alma fica fóra, com o chapéu que se pendura no cabide ou com o rôlo de jornais que se deixou no bôlso do paletot.

Pelos gestos d'aquelle activo surdo-mudo passam, de extrema a extrema do Reino, quantas noticias o revolvem, sem que a boa da villa, nem outro algum dos logares que entram na sua abençoada confederação de rustica ignorancia, as adivinhem, nem suspeitem, nem cubicem. A tres quartos de legua para nor-nordeste, dá-se com a humilde póvoa de Falgarinho, de não mais que oito visinhos.

Depois de uma vida sem sacrificio, sem amarguras, que nenhum monumento contará aos vindouros, dormiremos na paz do esquecimento, porque não deixaremos vestigios da nossa jazida. Não se revolvem os ossos dos mortos, quando o seu ultimo abrigo é a amplidão do nosso oceano de areias, que não consente nem lapides, nem inscripções, nem edificios na sua face tristemente pallida.

Hontem as enxadas rudimentares dos indìgenas esgravatavam uma polegada de terra, e hôje as locomòbiles poderosas, lançando aos ares o grito da civilização no sibilar do apito, vam movendo arados que revolvem fundo a terra, virgem desde a sua formação geològica, e vem trazer á superficie em glebas recurvadas o pedaço de solo que nunca cuidou ter outro movimento

Tu estás, na tua pompa involta, Suberba prostituta, alardeando Os theatros, e os paços, e o ruido Das carroças dos nobres, recamadas De ouro e prata, e os praseres de uma vida Tempestuosa, e o tropear contínuo Dos férvidos ginetes, que alevantam O e o lodo cortesão das praças; E as gerações corruptas de teus filhos se revolvem, qual montão de vermes Sobre um cadaver putrido!

Sem sacrificar nem a sombra da verdade historica, não tive de roçar por impudencias, nem de envolver-me em meandros asquerosos, salvo no incidente da successão á corôa de Castella. Não accuso de immoraes os que revolvem o lôdo. A quem deixa estagnar a agua, pertence mórmente a responsabilidade na formação dos atoleiros.

Colhida no centro do bulcão popular, a procissão rota e dispersa em mil fragmentos, que vozeam e se revolvem, como troços semi-vivos de um reptil, alastra as ruas de cruzes, de tochas, e de insignias, calcadas por milhares de pés.

E é certo que os livros de Goethe e as partituras de Beethoven resumem o que ha de mais profundo no pensamento humano. São como os grandes lagos, que ora se anilam sob um céo transparente, ora se revolvem e entenebrecem agitados por mysteriosas correntes.

Bastantes em colxões de plumas fôfas revolvem entre hollanda, e sedas, e oiro, cuidados tristes, asperos remorsos. ¡Quantos até nas salas mais alegres, entre as luzes, e as muzicas, e as danças, mas em face de um sôffrego banqueiro, padecem mais que um reo chegando á fôrca Não ha mal sem peor; qualquer estado se se compara, é bom; com cara alegre suavisam-se os incommodos; um fardo n'um hombro impaciente é fardo e meio.

Tu estás, na tua pompa involta, Suberba prostituta, alardeiando Os theatros, e os paços, e o ruido Das carroças dos nobres, recamadas De ouro e prata, e os prazeres de uma vida Tempestuosa, e o tropeiar continuo Dos férvidos ginetes, que alevantam O e o lodo cortezão das praças; E as gerações corruptas de teus filhos se revolvem, qual montão de vermes Sobre um cadaver putrido!

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