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Atualizado: 20 de junho de 2025


Ahi teve D. João I outro amigo, advogado de mão cheia, fino como um coral, chamado João das Regras, que foi quem lhe fez ganhar a eleição. Assim, o mestre de Aviz tinha a felicidade de ter dois amigos particulares que o serviam excellentemente, e cada um segundo o seu officio. Para cousas de penna e parlenda João das Regras, para batalhas e mais bordoada correspondente Nuno Alvares Pereira.

Antes de D. Affonso III, íam os padres e os fidalgos, depois é que o povo tambem começou a figurar n'essas festas; mas n'estas côrtes, que se reuniram em Coimbra, como muitos fidalgos estavam mettidos com o rei de Castella, póde-se dizer que foi o povo quem escolheu, e que o mestre de Aviz, isto é, D. João I, foi verdadeiramente o eleito do povo.

E a rainha D. Filippa de Alancastre sua mulher, outra que respondia a esta em Inglez que dizia: Me contenta. O infante D. Fernando seu filho, o Santo, trazia uma capella de hera com seus cachinhos, e no meio d'ella a Cruz de Aviz, de cuja cavallaria era Mestre.

Não fique por dizer de um bom escudeiro, sobrinho de João Lourenco Bubal, privado d'el-rei e do seu conselho, alcaide mór de Lisboa, o qual escudeiro vivia em Aviz, honradamente e bem acompanhado. E foi a sua casa, por mandado do juiz, um porteiro, para o penhorar, e elle, por cumprir vontade, depenou-lhe a barba e deu-lhe uma punhada.

Era verdadeiramente o juizo de Deus, cuja sentença, logo que fosse publica, seria acclamada pela nação inteira. Isto assegurava ao mestre de Aviz Alvaro Paes em Lisboa. Falava por sua bocca a cidade que Leonor Telles tanto odiava, e que tamanhos medos tinha da rainha. Pensaria o author do plano do dia 6 de dezembro na fundação de uma nova dynastia?

Como em se accordando o cêrco do Crato soube o Regente que a Rainha D. Lianor era partida do Crato para Castella, e como todavia seguiu, e do que se fez Chegou o Regente a Aviz, onde de muitas partes lhe accudiu muita gente, para a qual com quanto no reino havia grande careza de mantimentos, houve porém d'elles alli muita abastança.

De tempos a tempos o bom povo, como lhe chamava o mestre de Aviz, abria aqui logar a um cavalleiro acobertado de ferro desde os pés á cabeça, seguido dos seus pagens, ou escudeiros, alem a outros mais exquisitamente vestidos pelo antiquado das armas, ou pelo incompleto.

Vejam com que limpeza de alma este fidalgo se preparava para um conflicto de morte, e deprehendam d'ahi o que eram as crenças da immortalidade no seculo do cavalleiroso Mestre de Aviz. Na hoste de D. João assignalava-se João Rodrigues de , o das Galés, aquelle heroico perfil tão portuguezmente desenhado pelo snr. A. Herculano no Monge de Cistér.

Dava-lhe prazer esse tratamento, não por ser affectuoso, mas porque lhe recordava uma amabilidade de D. João II, tão propria do caracter d'esse soberano, como o leitor vae vêr. Um dia Pedro da Silva, commendador-mór de Aviz, chamou-lhe Gonçalinho na presença do rei.

Outros eram fieis á legitimidade da regencia. O resto dos que não acompanhavam a rainha e grande parte das classes médias eram pelo infante D. João, preso em Toledo. O plano de Alvaro Paes e o partido do mestre de Aviz caiam tanto, que, desanimado, o ultimo decide-se a abandonar a empreza e a fugir para Inglaterra como fez depois o seu successor na historia, o Prior do Crato.

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