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Atualizado: 20 de junho de 2025
D'este moço deu el-rei cargo a Dom Nuno Freire, mestre de Christus, que o criava e tinha em seu poder, e que criando-o elle assim, sendo em idade até sete annos, veiu-se a finar o mestre de Aviz, Dom Martim do Avelal.
E isto assim feito, foi elle levado para a ordem de Aviz, de onde era mestre, e alli se criou alguns annos, até que começou de florescer em manhas, e bondades, e autos de cavallaria, segundo a historia adiante dirá, contando cada umas em seu logar.
O de Aviz teve a fortuna de encontrar dois homens que o fizeram rei, e tornaram o seu titulo ridiculo de Mexias, no titulo verdadeiro e forte de Defensor-do-reino, positivo messias da nação . Termina o reinado de Alvaro Paes, desde que o futuro condestavel e o grão-doctor tomam conta, um da guerra, outro da politica.
Succedeu-lhe Antonio Vaz, pai de Lopo Vaz de Camões, cujo primogenito, tambem Antonio Vaz, teve um filho, que outro sim se chamou Lopo, e fez um morgado em Aviz. D'este ultimo gerou-se D. Anna de Castro, que foi casar a Guimarães com Diogo Lopes de Carvalho, quarto senhor dos coutos de Abbadim e Negrellos no tempo de Philippe II.
O recontro de Leça deixára desassombrada a cidade, e os bons burguezes entregaram-se todos aos cuidados de aprestar as embarcações e mais soccorros pedidos pelo Mestre de Aviz, posto em apuros pelo aperto do sitio e bloqueio.
Um momento houve em que Nunalvares esteve a ponto de brigar com o roncador Martim Vasques, o chefe dos leaes; e as côrtes por um triz se tornavam n'uma batalha. Interveiu o Mestre de Aviz, apasiguando o exaltado capitão, melhor no campo do que no conselho. Ahi reinava o grão-doctor.
A Batalha tem sido constantemente, desde a primeira apparição da Abobada no Panorama, até hoje, o grande livro de marmore, o immortal poema, a Divina Comedia portuguesa, a triumphante affirmação da nacionalidade independente, definitiva, fundada pela vontade do povo, pela espada do mestre de Aviz, pela lança de D. Nuno Alvares Pereira e pela penna de João das Regras.
Foi D. João II esse rei, e com rasão lhe chamaram o principe perfeito, porque não houve nenhum que entendesse tão bem do seu officio; mas, antes de fallar n'elle, meus amigos, deixem-me vocês explicar-lhes o que é que se tinha passado no tempo d'esses tres primeiros reis da dynastia que se chamou de Aviz.
Os generaes e vice-reis gozam o mesmo fôro. Viscondes, barões, governadores de praças, reitores da universidade, priores d'ordens militares de Aviz e Palmella, moços do paço, etc. uma senhoria secca. Desde que me entendo só encontrei um homem que obedecesse rigorosamente a esta lei. Foi um d'estes dias, o encontro, em uma carruagem da via ferrea.
Em dois seculos Portugal tornara-se de um amalgama de populações ruraes, cuja unidade estava apenas no genio dos seus barões, em um organismo, cuja consciencia de uma vida collectiva era real e definida. Tal é, a nosso vêr, o merecimento d'essa revolução nacional, cujo supposto chefe, o Mestre de Aviz, é mais o instrumento do que o heroe. Não precipitemos, porém, a narrativa.
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