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Não que eu tema morrer. Quem morre inteiro? Aquillo que me assusta, o que me aterra é sómente a lembrança de que á terra, tal qual se semeasse fava ou trigo, o bruto do coveiro cantarolando, atirará commigo! Eu, que respiro ao sol da liberdade, fechado n'um segredo humido, immenso, frio, escuro, por toda a eternidade! Preso... amarrado ali!

Dizia assim: «Calcula a minha inquietação, meu E.! Não pude dissuadir a creada... Sahiu, regeitando todas as minhas dadivas. Foi uma desgraça que ella te visse... Devo isto ás tuas imprudencias. O que mais me assusta é o padre, que está espantado com tal sahida. Elle tem sido o confessor d'ella. Se a interrogar no confessionario, arranca-lhe o segredo.

Mas se esse homem, depois de ter dado pasto a maledicencia com o seu importuno quadro, me insultar na rua, no theatro, n'um passeio, o que hei de fazer senão bater-me? Pensa que um duello não serviria senão para augmentar essa maledicencia que nos assusta, esse murmurio que receamos. Sim, concordo; mas não vejo outro caminho. Dize-me, Fernando, tens confiança em mim?

Nada de placards que enfureçam o povo: nada de titulos berrantes que augmentem o alarme e a indignação. Calma, muita calma... energia, sim, mas sem furia. A Revolução está á porta. E, se o governo monarchico se assusta com a attitude hostil do povo... toma as suas medidas de precaução e embaraça, ainda que inconscientemente, a eclosão do movimento.

Ahi lia pois, as tuas cartas, d'ahi te seguia n'esse mundo que me pintavas tão bello, como o espaço immenso assusta a avesinha apenas emplumada, que lança a cabeça fóra do ninho, e que segue em parte com inveja, em parte com receio os graciosos vôos que a mãe descreve nos ares, para a convidar a seguil-a.

Isto é um accesso de febre; mas não me assusta; o que eu receio é a outra que não interroga a Providencia, e obriga o enfermo a inclinar a face para o seio, e esperar resignadamente a morte. á sala, que o hospede quer comprimental-a. D. Antonia sahiu, e padre João escreveu o seguinte no papel que lêra: «O pucaro pergunta ao obreiro porque o fez quebradiço.

Está o mar de leite, e nem a mais ligeira brisa lhe agita as ondas, nem uma nuvem ameaçadora assoma no horisonte! As tempestades repousam, amigo! Não temo a procella, tornou o barqueiro, abanando a cabeça; eu e o vendaval somos conhecidos velhos, e não me assusta a tormenta em noite escura, nem receio ser engulido pelas ondas!

O que é certo é que o olhar d'estes reptis, com a posição da cabeça, cingindo-se ao chão ou elevando-se e estendendo-se, o que faz parecer que uma cobra caminha, sem comtudo saír do mesmo logar, assusta de tal modo os pequenos e timidos animaes, que procurando fugir-lhe, para qualquer lado que se dirigem, encontrão sempre os olhos do seu pequeno inimigo, o qual parece persegui-los; até que cansados, tremulos e atordoados pelo mêdo, approximão-se, máo grado seu, do inimigo que os espera e que lhes a morte!

O sonho intimidar-me não devia Por ser falsa illusão da fantasia. Do Pastor a demora, que te assusta, Tambem póde nascer de causa justa. Se temes Polyfemo, o susto affasta: Comigo vive, eu nunca o deixo, e basta. E desde que o domei por teu respeito, Tudo que eu mando, que elle faça, he feito. Piza, piza, a teus pés essa agonia: Faze, que a fonte com teu riso ria. GALAT

Mais claros vejo, a cada passo, escritos, Filha da noite, os lemmas do Ideal, Nos teus olhos profundos sempre fitos... Dormirei no teu seio inalteravel, Na communhão da paz universal, Morte libertadora e inviolavel! quem teme o Não-ser é que se assusta Com teu vasto silencio mortuario, Noite sem fim, espaço solitario, Noite da Morte, tenebrosa e augusta...

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