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Atualizado: 31 de maio de 2025
A moral é um lastro. Deita-se fora p'ra subir... Todos dizem adeus com o mesmo gesto. E êsse gesto é o das asas... Subir é ficar só. Quando duas criaturas se amam, não pensam um instante em compreender-se. Uma vaga de inconsciente submergiu-as. Só mais tarde, morto o desejo, se reconhecem com espanto, dois estranhos. Dizem com desespero: «Um de nós mudou. Já não somos os mesmos».
Para passar um ribeiro descansou uma hora, e quando cobrou alento e começou o voo, viu-se na água e estremeceu, molhou ainda as asas, viu um corvo na sua própria imagem, um corvo negro que a perseguia silencioso, traiçoeiramente, que a ia talvez devorar... O que ela tinha sido e o que era!...
Ia ao outro lado numa bateira branca aos areaes de Lavos, muito sensivel á musica dos remos, espadanados por dois moços fortes. Tardes côr de graphita. Era á hora em que as gaivotas, as rôlas e as negrelas põem accentos circumfléxos na tarde, limitando a altura, num sob-ceu de asas.
141 "Dês que passar a via mais que meia Que ao Antártico Pólo vai da Linha, Düa estatura quási giganteia Homens verá, da terra ali vizinha; E mais avante o Estreito que se arreia Co nome dele agora, o qual caminha Pera outro mar e terra que fica onde Com suas frias asas o Austro a esconde.
Archanjo vae-te embora: é tarde: em nossas casas Talvez alguem se afflija; é tão deserta a rua!... Tu deves sentir frio! Embuça-te nas asas; Dá saudades á lua. Um beijo em cada estrella!... Espera que eu sou louco! Sonhei devo pagar: perdão anjo dos céos! Agora tem cuidado; o céo escorrega um pouco: Boas noites adeus!
Que as immortalidades que fingia A antiguidade, que os illuſtres ama, La no estellante Olimpo a quem ſubia, Sobre as aſas inclitas da fama, Por obras valeroſas, que fazia, Pelo trabalho immenſo, que ſe chama Caminho da virtude alto & fragoſo: Mas no fim doçe, alegre, & deleitoſo.
Toda a minh'Alma se prende, Bate as Asas esvoaça... E é como a sombra distante D'aquella Linha que passa. A vida é só o Espaço Que vai da propria Linha Á sombra d'ella num traço. Quando a Morte fôr vizinha, Fundidas no mesmo Espaço Será tudo a mesma Linha. Junho, 1915. Para Além d'aquelles montes Não ha aves, nem ha fontes, Nem ribeiros, nem campinas, Nem casaes pelas collinas.
Mísera sorte, estranha condição!" Canto Quinto 1 "Estas sentenças tais o velho honrado Vociferando estava, quando abrimos As asas ao sereno e sossegado Vento, e do porto amado nos partimos. E, como é já no mar costume usado, A vela desfraldando, o céu ferimos, Dizendo: "Boa viagem", logo o vento Nos troncos fez o usado movimento.
A infancia é dormir placido: inquieta A mocidade é, já; mas entre dores Vem o amar e esperar, e a crença ardente, E affectos sanctos consolar quem dorme: Pouco a pouco, porém, sobre a jazida Do sonhador, do mal se assenta o anjo, E as imagens ridentes da ventura Co' as negras asas dispersando ao longe, Com duro pé o coração lhe opprime.
E se isto não bastava, começavam todos a voar, batendo muito as asas, levantando a palha dos ninhos, precipitando-se sobre o casal, fingindo quedas, dando bicadas os mais raivosos, ou então os mais despeitados...
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