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Toda a casa parecia hum painel representando huma vasta campina por onde muitos gigantes levão montanhas ás costas, e vão colloca-las em cima d'outras para dar hum assalto ao Olimpo. «A derrota começa: os gigantes maiores estão no primeiro pavimento prostrados por terra: alguns jazem debaixo das montanhas; e Briarêo está quasi todo soterrado.

Sublime Rei, a quem do Olimpo puro, Foy da ſuma Iustiça concedido, Refrear o ſoberbo pouo duro, Não menos delle amado, que temido, Como porto muy forte, & muy ſeguro, De todo o Oriente conhecido: Te vimos a buſcar, pera que achemos Em ti o remedio certo que queremos.

Quando os Deuſes no Olimpo luminoſo, Onde o gouerno esta, da humana gente, Se ajuntão em conſilio glorioſo, Sobre as couſas futuras do Oriente: Piſando o criſtalino Ceo fermoſo, Vem pela via Lactea, juntamente Conuocados da parte do Tonante, Pelo Neto gentil do velho Atlante.

7 Via estar todo o Céu determinado De fazer de Lisboa nova Roma; Não no pode estorvar, que destinado Está doutro poder que tudo doma. Do Olimpo desce enfim desesperado; Novo remédio em terra busca e toma: Entra no úmido reino, e vai-se

Via eſtar todo o Ceo determinado De fazer de Lisboa noua Roma, Não no pode eſtoruar, que deſtinado Eſtâ doutro poder que tudo doma, Do Olimpo dece em fim deſeſperado, Nouo remedio em terra buſca, & toma, Entra no humido reino, & vaiſe aa corte Daquelle, a quem o mar cayo em ſorte.

Cometerão ſoberbos os Gigantes, Com guerra vão, o olimpo claro, & puro, Tentou Peritho, & Theſeu, de ignorantes, O Reino de Plutão horrendo & eſcuro, Se ouue feitos no mundo tam poſſantes, Não menos he trabalho illuſtre, & duro, Quanto foi cometer Inferno, & Ceo, Que outrem cometa a furia de Nereo.

20 Quando os Deuses no Olimpo luminoso, Onde o governo está da humana gente, Se ajuntam em concílio glorioso Sobre as cousas futuras do Oriente. Pisando o cristalino Céu formoso, Vêm pela Via-Láctea juntamente, Convocados da parte do Tonante, Pelo neto gentil do velho Atlante.

Ao poste vil amarra o lubrico ideal Que expira, emfim, talhando a funebre mortalha Na vossa trança gasta, ó muzas da canalha Que apenas revoaes do olimpo ao hospital! Eu canto-vos, mulher, por que vos tenho visto Na palpebra vermelha a lagrima d'amôr, Que vem d'Eva a Maria a doce mãe de Christo Formando a stalactite immensa d'uma dôr!

Meu Sêr que afirma o Bem, ante a miseria Das transitorias cousas; que alevanta, Contra a sombra do inferno, a Luz etérea! Meu Sêr espiritual que, alegre, canta, Se, por ventura, eu choro desolado, E que os Phantasmas lúgubres espanta; Meu Sêr creador do Espírito sagrado, O Redemptor das lagrimas, dos ais; Senhor dum novo Olimpo sublimado... Novo Orféu nos Abysmos infernaes.

Pellas prayas vestidos os ſoldados De varias cores vem, & varias artes, E não menos de esforço aparelhados Pera buſcar do mundo nouas partes: Nas fortes naos os ventos ſoſſegados Ondeão os aerios estandartes, Ellas prometem vendo os mares largos De ſer no Olimpo eſtrellas como a de Argos.

Palavra Do Dia

lodam

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