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Atualizado: 25 de maio de 2025
Olhae a serpe occulta na herva verde. Quem o rigor não perde, perde a vida. Que tigre, ou que leão, Que peçonhenta fera venenosa, Ou qu'inimigo, emfim, vos vai seguindo? D'hum brando coração, Que preso dessa vista rigorosa De si para vós foge, andais fugindo? Olhae que em gesto lindo Não se consente peito tão disforme; Se não quereis que tudo se conforme.
Homens que sempre aos proveitos E a vosso interesse andais, Vestidos de falsos peitos, Quam pouco que nos lembrais Dos sãos, dos comuns respeitos. Pôr esta causa se ve Diferença nos conselhos E chega inda o mal até Desacreditar nos velhos A sã prudencia e a fe. A côrte é magnificamente pintada. Cantão ó passar sereas Que fazem adormecer.
35 E vós, ó poderosos, por pastoras Muitas vezes ferido o peito vedes; E por baixos e rudos, vós, senhoras, Também vos tomam nas Vulcâneas redes. Uns esperando andais noturnas horas, Outros subis telhados e paredes: Mas eu creio que deste amor indino
Vir-me-ha de vós, porque creio Que vós fallais dentro em mi, Como esprito em corpo alheio. E assi que em estas piós A cahir, Senhora, vim; Bem parecerá entre nós, Pois vós andais dentro em mim, Que ande eu tambem dentro em vós. He bem: que fallar he esse? Dentro na vossa alma, digo, Lá andasse, e lá morresse! E se isto mal vos parece, Dae-me a morte por castigo. Ah mao! Como sois malvado!
Os seus, desconhecendo-o, o vão chamando; E, tendo-o alli presente, o vão buscando. Co'os olhos e co'o gesto lhes fallava; Que a voz humana ja perdida tinha. Qualquer delles por elle então chamava, E a multidão dos cães contr'elle vinha. Pois, por mais que de mi me andais tirando, E por mais longa emfim que a vida seja, Nunca em mi se verá tamanha dor, Que Amor a não converta em mais amor.
Naiades, vós que os rios habitais, Que os saudosos campos vão regando, De meus olhos vereis estar manando Outros que quasi aos vossos são iguais. Dryades, que com setta sempre andais Os fugitivos cervos derribando, Outros olhos vereis, que triumphando Derribão corações, que valem mais.
E pois por vós me perdi, E neste estado Amor pôs Os olhos com que vos vi, Pois os deixaste sem mi, Oh não os deixeis sem vós! Porque a Fortuna me disse Que nas serras, onde andais, Em estes extremos tais, Não era bem que vos visse Para não ver de vós mais. E pois Amor se quiz ver Da livre vida vingado, Em que eu sohia viver; Faça em mi o que quizer, Que aqui vou ao jugo atado.
De verdade, Que ja vossa humanidade De que se queixe não tem; Pois para as almas tambem Fez Amor enfermidade. Mote. De atormentado e perdido, Ja vos não peço, senão Que tenhais no coração O que tendes no vestido. Volta. Se de dó vestida andais Por quem ja vida não tem Porque não o haveis de quem Vós tantas vezes matais?
Baixos e honestos andais, Por vos negardes a quem Não quer mais que aquelle bem, Que vós no chão espalhais? Se pouco vos mereci, Não m'estimeis mais que o chão, A quem vós o galardão Dais, e mo negais a mi. Venceo-me Amor, não o nego; Tẽe mais fôrça qu'eu assaz; Que como he cego e rapaz, Dá-me porrada de cego. Volta. Só porque he rapaz ruim, Dei-lhe hum boféte zombando.
Mas em tanto que cegos, & ſedentos Andais de voſſo ſangue, o gente inſana, Não faltarão Christãos atreuimentos, Neſta pequena caſa Luſitana De Affrica tem maritimos aſſentos, He na Aſia mais que todas ſoberana, Na quarta parte noua os campos ara, E ſe mais mundo ouuera la chegâra.
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