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E quando emfim, farto de soffrer Eu um dia me fôr adormecer Para onde ha paz, maior que n'um convento: Cobri-me de vestes, ó folhas d'outomno, Ai não me deixeis no meu abandono! Chorae-me cyprestes, batidos do vento... Ares da Andaluzia Ó formoza Andaluzia! Terra de Nossa Senhora! Ó formoza Andaluzia Onde o luar parece dia Onde é dia a toda a hora!

Pois se eu me não posso, nem devo desfazer d'elles, peço-vos que m'os deixeis trazer comigo para a vossa companhia. Verdade é que esta casa é mui estreita para tanta negraria, e commodidades d'um hospede octogenario. Aqui é que o meu Azevedo ha de mostrar-se amigo do seu velho. Está alli abaixo uma boa casa, com muito arvoredo em roda.

Ou me mate, ou me vida, Ou viva triste ou contente, Não ma saiba toda a gente. D'alma, e de quanto tiver, Quero que me despojeis, Com tanto, que me deixeis Os olhos para vos ver. Volta. Cousa este corpo não tem, Que ja não tenhais rendida: Despois de tirar-lhe a vida, Tirae-lhe a morte tambem. Se mais tenho que perder, Mais quero que me leveis, Com tanto que me deixeis Os olhos para vos ver.

Lêde muito nas boas horas, como nós a reliamos, a consolativa prégação dos passarinhos e dos lyrios; mas, se vos parecer, não deixeis de folhear tambem um poucochinho os economistas; não será mau. Os corvos da Thebaida acudiam, verdade seja, aos santos eremitas á hora do jantar com pães tomados sabe Deus d'onde; mas não ha muitos d'esses hoje em dia, pelas cidades.

Senhor murmurou o enforcado, segurando com respeito o estribo de D. Rui logo a poucos passos dêste mirante é a porta por onde deveis penetrar no jardim. Convêm que aqui deixeis o cavalo, amarrado a uma árvore, se o tendes por seguro e fiel. Que na emprêsa em que vamos, é de mais o rumor dos nossos pés!...

Saireis de seres condemnado no juizo dos homens, e entrareis a ser condemnado no juizo de Deus. Saireis da morte temporal e entrareis na eterna. Saireis de um fogo que brevemente acaba, e entrareis em outro fogo, que para sempre dura. Oh filho da minha alma, é possivel que assim vos deixeis guiar da vossa imaginação, e vos ateis tão fortemente á vossa teima em um negocio da tanta importancia?

Olhei anciosamente para o sol. Nada! Um brilho impassivel, que achei quasi cruel! No emtanto a pobre Fulata, apertando desesperadamente as mãos, supplicava, com gritos de angustia: Oh mãe, oh rei, não me deixeis morrer!... E eu tão nova! Pois nunca mais hei de vêr a aringa de meu pae? nem embalar meus irmãos pequeninos? nem cuidar dos cordeiros doentes? E porque?

O seu procedimento, porém, tão regrado, de tão salutar exemplo para aquelles povos semi-civilisados concorreu, para que o Préste se lhe affeiçoasse ao ponto de dizer-lhe um dia: «Não posso dispensar-vos. Casai, e quando tiverdes filho ou filha, que nos deixeis em penhor, mandar-vos-ei com nossas cartas a Portugal.

Não sei porque tomais esta vingança, Mostrando-vos na ausencia tão saudosos, Se sabeis quanto póde huma esperança. Olhos, não aggraveis outros formosos, Tornando hum puro amor em esquivança, Pois ficais por esquivos desdenhosos. Lembranças, que lembrais o bem passado Para que sinta mais o mal presente, Deixae-me, se quereis, viver contente, Morrer não me deixeis em tal estado.

Esquecei-vos para sempre dos meus crimes, admitti-me á vossa Graça e amizade, e não permittaes que eu torne a perder joia tão preciosa e inestimavel. Não me deixeis jamais cahir em tentação. Fazei com a vossa poderosa Graça, que sempre, mas especialmente no transe da morte, eu possa vencer e sahir triumphante de todas as tentações e do tentador.

Palavra Do Dia

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