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Atualizado: 18 de julho de 2025


E pois por vós me perdi, E neste estado Amor pôs Os olhos com que vos vi, Pois os deixaste sem mi, Oh não os deixeis sem vós! Porque a Fortuna me disse Que nas serras, onde andais, Em estes extremos tais, Não era bem que vos visse Para não ver de vós mais. E pois Amor se quiz ver Da livre vida vingado, Em que eu sohia viver; Faça em mi o que quizer, Que aqui vou ao jugo atado.

Padre Eterno, Soberano Deus, mandai os vossos Anjos a tirar esta alma do Purgatorio, por quem é minha intenção rogar-vos, e vos peço que a apresenteis em vossa Gloria: e vos rogo, Senhor, que a parte, que lhe faltar para satisfazer suas culpas, lha perdoeis, pelas Indulgencias que a estas Orações nos estão concedidas aos merecimentos da Paixão de vosso Filho, meu Redemptor Jesu Christo, e vos rogo, meu Creador misericordioso, não sejais rigoroso no Juizo, e não nos deixeis cahir em tentação, livrando-nos de todo o mal.

Não deixeis sem castigo o rico-homem por ella ter nascido no berço de um villão! Á medida que o besteiro fallava, a phisionomia do desconhecido mudava de aspecto. Os olhos pretos dilatados chammejavam, e o semblante, rosado e jovial, empallidecia, torvo de severidade. Arquejava-lhe o peito. O gesto infundia medo até nos que se achavam distantes.

E ja que vos conjurastes Vós e Amor para matar-me, Oh não deixeis d'escutar-me! Pois a vida me tirastes, Não me tireis o queixar-me! Qu'eu, em sangue e em nobreza O claro Ceo me extremou; E a Fortuna me dotou De grandes bens e riqueza, Que sempre a muitos negou. Andando caçando aqui, Apos hum cervo ferido, Permittio meu fado assi, Que andando dos meus perdido, Me venha perder a mi.

Respondeu-me: São as primeiras lagrimas: é por ti que as choro, meu primo. Deus deixa-te perder... Não ha ninguem que te possa salvar d'aquella mulher. E, desprendendo-se das minhas mãos, fugiu a soluçar. «Eu levantei olhos ao céo, e disse, em meu espirito, com terror quasi infantil: Não deixeis que eu me despenhe no mesmo abysmo, d'onde a vossa misericordia não tem querido salvar-me!

O amor que em meu peito cabe Não conta diques, ó bellas! minha guitarra o sabe, E aquellas velhas estrellas! Ó batalhas amorosas! Era d'aventuras cheia! Ó brancas noutes saudosas Que eu andei pela Judea! Ó flores apetecidas! Livros escriptos com beijos! Ó brancas aves fugidas Dos jardins dos meus desejos! Não me deixeis no abandono Ó tristes olhos leaes!

Ai quão devagar passa a triste vida! Suaves ágoas, dura penedia, Arvoredo sombrio, verde prado, Donde eu ja tive livre o pensamento; Frescas flores; e vós, meu manso gado, Que ja m'acompanhastes na alegria, Não me deixeis agora no tormento. Se do mal meu vos toca sentimento, Dae-me par'elle ajuda, Qu'eu tenho a lingua muda, O alento me vai ja desamparando. Ai quão devagar passa a triste vida!

Ha mezes passaveis por ser a primeira pistola e a mais fina espada do regimento. Não deixeis ficar mal a destreza n'estas ruinas, porque vos affirmo, que, vivos ou mortos, os que entrarem n'este quarto, pela janella, pelo sobrado, pelo tecto, ou pelos muros, não saem d'aqui sem dizer d'onde vem, e para onde vão. Virão elles? replicou o outro official, encolhendo os hombros com o usal sorriso.

Depois, adiantando parallelas as mãos, como se quizesse attrahir n'um braçado o auditorio estupefacto, dizia: «Vêde para que serve o oiro! Não vos julgueis desgraçados, se vos não assistem grandes riquezas! Não deixeis que a inveja se enrosque, como serpente ardilosa do inferno, em vossos corações».

O enforcado, encostando tanto o corpo a D. Rui que o magoou com os copos da adaga, segredou: Senhor, convêm que me deixeis no Cêrro! Doce e infinito alívio para o bom cavaleiro pois o Cêrro estava perto, e lhe avistava, na claridade desmaiada, os pilares e as traves negras... Em breve estacou o cavalo que tremia, branqueado de espuma.

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