Vietnam or Thailand ? Vote for the TOP Country of the Week !

Atualizado: 31 de maio de 2025


Lausanna, junho, 1896. Léman azul, que, mudo e morto, jazes. Quanto és feliz! assim podesse eu sel-o! Nem a sombra dos montes, nem seu gêlo, De turvar tuas agoas são capazes. Minhas cartas inuteis de doutor Eu rasgaria, é certo, com prazer, Se eu podesse um dia vir a ser Dessas ondas, um simples pescador. Léman azul, nas agoas socegadas, Quantas vidas tu levas confiadas!

E como onde ha amor nam ha receo Sem receo de nada se abraçarão, Porque o seu prazer era tam cheo, Que remeteo por mais que o represaram, E estando assi neste enleo, Damor, dos olhos rios emanarão, De agoas que dizem ser salgadas Estas porem por doces sam julgadas.

E como hia sentenciado Que não se desse vida a nenhum Mouro, De sangue hum gram rio ha manado, Que pellos matos foy sayr ao Douro, E em sangue as agoas se hão tornado, E perdeo por então a cor de louro, E o mar pellos Portos ha mostrado, Ter muyto sangue então derramado.

Virae os olhos, Nymphas, á Erycina Espessura; vereis alli mudar-se Egeria, e em fonte clara e crystallina Por a morte de Numa distillar-se. Olhae que a triste Byblis vos ensina, Com perder-se de todo e transformar-se Em lagrimas, qu'emfim puderão tanto, Que accrescentarão sempre o verde manto. E s'entre as claras ágoas houve amores, Os penedos tambem forão perdidos.

Ia deſcuberto tinhamos diante La no nouo Hemiſperio noua estrela Não viſta deoutra gente, que ignorante Algũs tempos eſteue incerta della: Vemos a parte menos rutilante E por falta destrellas menos bella, Do Polo fixo, onde inda ſe não ſabe Que outra terra comece, ou mar acabe: Aſsi paſſando aquellas regioẽs Por onde duas vezes paſſa Apolo, Dous inuernos fazendo & dous veroẽs Em quanto corre dhum ao outro Polo: Por calmas, por tormentas & opreſſoẽs Queſempre faz no mar o yrado Eolo, Vimos as Vrſas a peſar de Iuno Banharemſe nas agoas de Neptuno.

Nas claras ágoas deste rio brando, Que vão regando o valle matizado, Este trançado lavar quero emfim; Que ja de mim m'esqueço co'a lembrança Desta mudança, qu'esquecer não sei: Bem qu'eu verei mudar a opinião, Pois homens são: a quem o esquecimento Depressa faz mudar o pensamento.

Almas d'assassinos dos montados ermos, Com o seu remorso como um javali... Almas de mendigos, d'aleijões, d'enfermos... Almas vagabundas, de perdidos termos, Que atravessam agoas p'ra chegar ali!...

sahe do escuro Reino, e da memoria Lhe passa tudo quanto Ou póde dar-lhe mágoa, ou dar-lhe gloria. , bem que o gosto as turvas agoas tome, Inda, Marilia, inda diz teu nome. Entra nos Elysios Campinas venturosas, Que mansos rios cortão, Que cobrem sempre as rosas. Escuta o canto das sonoras aves, E bebe as agoas puras, Que o mel, e de que o leite mais suaves.

Faz mossa a pedra dura em sua dureza Com a ágoa que lhe toca brandamente; Abranda o ferro forte a fortaleza, Se lhe toca tambem o fogo ardente: Em ti desconheço a natureza; Que, a ser de pedra ou ferro totalmente, Ja teu peito cruel fôra desfeito Das ágoas e das chammas do meu peito.

Ouvi, rezam: sob o céu todo estrellado, «Padre-Nosso! que estás no céu, sanctificado...» Noites e dias sem parar um momento, vós me ouvis, e eu a vós e mais o vento. Que dôr é a vossa! qual será? não sei, não sei Chorae, fontes, chorae! Fontes correi, correi! Agoas, de perdão, suspiros e piedades, Ó fontes de Belem! Ó fontes de saudades!

Palavra Do Dia

adviriam

Outros Procurando