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Atualizado: 31 de maio de 2025


Pois os formosos olhos de Miguel Ja cobertos se vem do escuro manto Da lei geral a todos mais cruel. E vós, filhas de Thespis, que co'o canto Podeis bem mitigar a dor immensa Dos irmãos generosos e alto pranto; Não consintais que fação larga offensa Á grande integridade, a que se devem Ágoas não , do damno recompensa.

Ao pranto os olhos seus a triste ensaia; Buscando o mar com elles hia e vinha: Quando o corpo sem alma achou na praia. Sem alma o corpo achou, que n'alma tinha! Ó Nereidas do Egêo, consolai-a, Pois este pio officio vos convinha. Consolai-a; sahi das vossas ágoas; Se consolação ha em grandes mágoas. Mas oh nescio de mi! qu'estou fallando Das avezinhas mansas e amorosas?

Conuoca as aluas filhas de Nerêo, Com toda a mais cerulea companhia, Que porque no ſalgado Mar naſceo, Das agoas o poder lhe obedecia. E propondo lhe a cauſa a que deceo, Com todos juntamente ſe partia: Pera eſtoruar que a armada não chegaſſe Aonde pera ſempre ſe acabaſſe.

As ágoas, que dos olhos me corrião, Em quanto elle me disse o que te digo, Por mi, que fiquei muda, respondião. Com seu chôro abrandou ao pae amigo; Qu'emfim, deixando-a menos magoada, Lhe disse que fallasse isto comigo. Assi me disse; e que determinada Estava a qualquer mal que lhe viesse. Antes que ser com Tityro casada.

E se em montes, se em prados, e se em valles Piedade mora alguma, algum amor Em feras, plantas, aves, pedras, agoas; Oução a longa historia de meus males, E curem sua dor com minha dor; Que grandes mágoas podem curar mágoas. Tudo me defendei, senão ver-vos E dentro na minha alma contemplar-vos; Que se assi não chegar a contentar-vos, Ao menos nunca chegue a aborrecer-vos.

Isto que cuido e vejo, ás vezes tomo Para consolação de tantos danos. Mas a fraqueza humana quando lança Os olhos no que corre, e não alcança Senão memoria dos passados anos; As ágoas qu'então bebo, e o pão que como, Lagrimas tristes são, qu'eu nunca domo, Senão com fabricar na phantasia Phantasticas pinturas d'alegria.

Vendo a sua figura peregrina Que a fonte dentro em si representava, Se perdeo por imagem tão divina. Como ja, d'enlevado, não cuidava Nos enganos que a sombra lhe fazia, Vendo o formoso rosto, suspirava. Por as avaras ágoas se metia; E quanto mais molhava os tenros braços, Então mais vivamente o fogo ardia.

Fortuna, a mi cruel, sempre benina Em tudo seja áquella, que em ti mora, Indaqu'em outros braços se reclina. Fica-te aqui, minha alma, fica embora, Que, pois assi o quiz fado inimigo, Jamais te não verei dia nem hora. Dalli nos ricos campos dei comigo, Que das ágoas do Tejo são regados; Onde te vi mais ledo, como digo.

Ser a ultima a dobrar ante o inimigo E a primeira a morrer, sorrindo á morte! Ella nasceu p'ra commandar armadas Vestir a bluza azul dos marinheiros. Morrer que importa? Sobre agoas salgadas No immenso oceano não faltam coveiros! Ella é formosa e grande entre as mulheres, Sua doçura é toda de velludo... Mas as respostas que dão malmequeres! Tristes, Senhor! como na vida é tudo!

Selvas, que n'outro tempo nos cobristes Com frescas sombras do ardor de cima, Dizei, se a Corydon dizer ouvistes: Primeiro ha de tornar o brando Lima As ágoas de crystal á fonte clara, Que no meu peito novo amor s'imprima. Primeiro qu'eu te deixe, Phyllis chara, Me ha de deixar a mi a propria vida. Mas quem, por não deixar-te, a não deixára!

Palavra Do Dia

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