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Atualizado: 31 de maio de 2025


Oh Naiades! das ágoas sahi fóra; E de vós ágoa saia em mal tão forte, Pois de vê-lo tambem o monte chora. Oh Napêas! chorae a triste sorte Dos miseros pastores, a quem nega O fado por mais pena o mortal córte. Oh Dryas! vós, a quem Amor s'entrega, Tomae todo o cuidado deste pranto, Pois sabeis onde a causa delle chega.

Concluidos os seus estudos, voltou á Corte: e com que saudade se apartasse daquella deliciosa habitação, onde lhe ficava o doce emprêgo de seus cuidados, se póde ver do Soneto 133, feito nesta despedida. Restituido á patria, cheio de tão saudosas lembranças, ahi escreveo aquella maviosa Canção que principia: Vão as serenas ágoas Do Mondego descendo etc.

Ai quão devagar passa a triste vida! Suaves ágoas, dura penedia, Arvoredo sombrio, verde prado, Donde eu ja tive livre o pensamento; Frescas flores; e vós, meu manso gado, Que ja m'acompanhastes na alegria, Não me deixeis agora no tormento. Se do mal meu vos toca sentimento, Dae-me par'elle ajuda, Qu'eu tenho a lingua muda, O alento me vai ja desamparando. Ai quão devagar passa a triste vida!

O murmurar das ondas excellente Os passaros incita, que cantando Fazem o verde monte mais contente. Tão claras vão as ágoas caminhando, Que no fundo as pedrinhas delicadas Se podem, huma e huma, estar contando. Não se verão em derredor pizadas De fera ou de pastor, que alli chegasse, Porque de espesso monte são vedadas.

As ramagens moviam, com um aceno de doce acolhimento, as suas folhas vivas e relusentes. Toda a passarinhada cantava, n'um alvoroço de alegria e de louvor. As agoas correntes, saltantes, lusidias, despediam um brilho mais vivo, n'uma pressa mais animada. Vidraças distantes de casas amaveis, flammejavam com um fulgor d'ouro. A serra toda se offertava, na sua belleza eterna e verdadeira.

O Botafogo dorme, velado pelo manto das suas bellezas, no centro d'um silencio, apenas quebrado pelo cicio das agoas da sua poetica enseada. No meio de tudo isto, de todas estas bellezas, ha um ente que ainda não repousa, enlevado em sonhos de fascinadora poesia.

Mas o velho a quem tinhão ja obrigado Os trabalhoſos annos, ao ſoſego, Eſtando na Cidade, cujo prado Enuerdecem as agoas do Mondego: Sabendo como o filho est

Sempre vem de monte, a monte As agoas das enxorradas, E vejo testas coroadas Sentadas sobre huma ponte. Quando tiverem por certo Perdida toda a esperança, Portugal terá bonança Na vinda do Encuberto. Vejo vir pello mar largo Como quem vem para dentro, Hum hommem buscar seo centro Depois de hum grande lethargo.

Se ſempre em verſo humilde, celebrado Foy de my voſſo rio alegremente, Daime agora hum ſom alto, & ſublimado, Hum estillo grandiloco, & corrente, Porque de voſſas agoas Phebo ordene, Que não tenhão enueja aas de Hypocrene.

Amantes rouxinoes rompem-me o sono Que ata o descanso: aqui sepulto mágoas Que ja forão sepulcros de alegria. Ah minha Dinamene! assi deixaste Quem nunca deixar pôde de querer-te! Que ja, Nympha gentil, não possa ver-te! Que tão veloz a vida desprezaste! Como por tempo eterno te apartaste De quem tão longe andava de perder-te? Puderão essas ágoas defender-te Que não visses quem tanto magoaste?

Palavra Do Dia

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