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Atualizado: 31 de maio de 2025
E quando emfim eu chóro, pensando nessas magoas Lá oiço a voz sublime d'aquellas grandes agoas Que querem vir chorar commigo e conversar. Historia é uma d'elle, esta que vou contar; Ouvi-a em alta noite escura de janeiro E p'ra m'a vir contar, o Mar chorou primeiro.
Naõ he só no reyno animal, que o ferro produz este effeito. O páo do Brasil, que em agoa natural, larga huma Cor vermelha, metendo-o de infusaõ em agoa ferrea, dá huma Cor azul, como a de Anil. O Dr. SEHORT falla munto desta experiencia; e eu a fiz algumas vezes analysando agoas mineraes.
As claras aguas regão Plantas bellas, fecundas, generosas: Com desvelo se empregão Em cultiva-las mãos industriosas: Quão doces fructos, quão cheirosas flores De taes aguas, taes plantas, taes cultores: Ergue, illustre Mondego, Ergue tua cabeça sobre as agoas: Assás no fundo pégo Choraste hum tempo tuas tristes magoas. Olha teus campos como esmalta agora Em formosa união Pomona, e Flora.
As fontes tinham agoas de brilhantes; E em quanto a sua voz vibrava em mim, Eu fitava seus olhos avidos, amantes, Na sua alva botinha de setim. Ella é fragil e timida. Ama as rosas, Crê nos sonhos, visões, nos malmequeres, E chora com as musicas nervosas Como as debeis e mysticas mulheres. No entanto mais ninguem do que eu receia Seus pobres, frageis nervos delicados!
Mal me pagais a fé que sempre tive. Mas assi vive quem sem dita nace. Mas ja a face alegre o sol esconde; E não responde alguem a tantas mágoas, Senão as ágoas, que dos olhos sahem. As sombras cahem; vão-se as alimarias, Fartas das várias hervas, seu caminho; Buscão seu ninho os passaros sem dono: Ja por o sono esquecem o comer.
Meus olhos, que vistes? Pois vos atrevestes, Chorae, olhos tristes, O bem que perdestes. A luz do sol pura Só a vós se negue; Seja noite escura, Nunca a manhãa chegue. O campo floreça, Murmurem as ágoas, Tudo me entristeça, Cresção minhas mágoas. Quizera mostrar O mal que padeço; Não lhe dá lugar Quem lhe deu comêço. Em tristes cuidados Passo a triste vida; Cuidados cansados, Vida aborrecida.
Tambem as bebedices mui famosas D'aquelles que andaram esgotando O imperio de Baccho, e as saborosas Agoas do bom Louredo devastando; E os que por bebedices valerosas Se vão das leis do reino libertando; Cantando espalharei por toda a parte, Se a tanto me ajudar Baccho, e não Marte.
Dos Ceos apagar cuida a justa sanha Da penitencia com as bastas ágoas, Ja que revel e surda te mostraste A seus mudos avisos. Então verás ornada a nobre frente, Como nos priscos tempos que passárão, De esclarecidos louros, sinal certo De teus almos triumphos.
Se me levão ágoas, Nos olhos as levo. Voltas. Se de saudade Morrerei ou não, Meus olhos dirão De mi a verdade. Por elles me atrevo A lançar as ágoas, Que mostrem as mágoas Que nesta alma levo. As ágoas, qu'em vão Me fazem chorar, Se ellas são do mar, Estas de amar são. Por ellas relévo Todas minhas mágoas; Que se fôrça d'ágoas Me leva, eu as levo.
Estando eu aqui só, tam longe de toda a outra gente, e de mim ainda mais longe; d'onde não vejo senão serras, de um lado, que se não mudam nunca, e do outro agoas do mar, que nunca estão quedas, cuidava eu já que esquecia á desventura, porque éla, e depois eu, com todo o poder que ambas pudemos, não deixámos em mim nada em que pudesse nova mágoa ter lugar, antes havia muito tempo que tudo era povoado de tristezas, e com razão.
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