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A Linda comia com vontade, e molhava alegremente os labios finos no liquido do copo. Á sobremesa a conversação rebentou, viva e alegre, acompanhada pelo tenir dos copos e pelo riso das mulheres, e entre a confusão das vozes, misturadas com o pizzicato dos garfos, um melro, pousado n'uma arvore proxima, rythmava as suas cadencias aflautadas. Lauretto Mina embriagou-se, como costumava.

Vendo a sua figura peregrina Que a fonte dentro em si representava, Se perdeo por imagem tão divina. Como ja, d'enlevado, não cuidava Nos enganos que a sombra lhe fazia, Vendo o formoso rosto, suspirava. Por as avaras ágoas se metia; E quanto mais molhava os tenros braços, Então mais vivamente o fogo ardia.

E como levava sede, entrou n'uma taberna e pediu dois decilitros. O taberneiro tinha sahido. Foi a filha quem veiu servir. O José ficou um pouco enleado a olhar para a rapariga, quando esta lhe trouxe o copo trasbordando, deixando cahir no pires de barro grosso, branco, riscado de azul, um pouco de vinho em que ella molhava a unha do pollegar. Para o gosto d'elle nunca vira mulher assim!

Estavão n'ágoa os peixes embebidos Com as cabeças fóra; e quasi em terra Os musicos delfins estão perdidos. Julgavão os pastores que na serra O cume e preço está do antigo canto; Que quem o nega, contra as Musas erra. Mas ja o pastor d'Admeto o carro leve Molhava n'ágoa amara, e compellia A recolher a roxa tarde e breve: E foi fim da contenda o fim do dia.

Sabe Deus, quantas vezes, quando elle pelas madrugadas frias tremia enregelado na guarita, não molhava ella com lagrimas o travesseiro, a chorar a sua pobreza. Recebera duas cartas d'ella muito ternas, cheias de noticias e de conselhos.

Ao lado do rajah, em , viam-se os pagens nús com pannos de purpura, apresentando as espadas e adagas de copos de ouro cravejados, e junto ao soberano o da copa de ouro com a toalha a tiracollo, e o da boceta cravejada de brilhantes, com o sal delido em agua de rosas, onde molhava as folhas de betele, antes de as dar ao brahmane-mór, que detraz das espaldas do throno as passava religiosamente ao rajah, para mascar.

Depois tão petulante a beber!... A viveza com que molhava a linguinha rutilante no licôr esbraseado, revirando aquelles extraordinarios olhos pretos, humidos, audazes, cheios de ganas secretas, que a salvavam ainda pelo fluido calido em que ardiam, e de grandes que eram lhe faziam a cara pequenina!... Não é tudo, disse-me Rogério uma occasião no Aterro. Beber é mau, mas perdoava-lhe, que diabo!

Comigo, a visão fatal sorria aos meus amores juvenis; comigo, cavalgava ella o meu cavallo espantado; zombeteando, molhava ella os labios palidos no meu copo; no copo do jogo fazia ella o tilintar dos dados; comigo, emfim, meditava ella em minha mãe.

Mas he muito grande falsidade, que sendo a letra assi feita, acaso acertou de sahir aquella palavra, com que molhava as suas quem tirava a divisa. Do que o innocente Autor, despois ficou para se enforcar.

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