United States or Mexico ? Vote for the TOP Country of the Week !


Oh ira para não crer, Em que minh'alma se abraza, Que me faz endoudecer, E não me ajuda a romper As paredes desta casa! E porque? Não tenho eu Forças, que tudo destrua? Pois que tanto a salvo seu, Outrem acho que possua A melhor parte do meu; Eu irei hoje buscar Quem me ajude a vir queimar Toda esta casa sem pena, Donde veja arder Alcmena, Com quem a vejo enganar. Aurelio e Moço.

Em teu Genio s'inflamma fogo intenso, Brilhante emanação d'um Deos, d'um Ente, Que as Estrellas, a Lua, o Sol ridente N'um dia fez surgir do Cháos denso: Teu extasis t'eleva a Espaço immenso, Sentes impulsos, que o Mortal não sente; Eis lúcido clarão te abraza a mente, E o Ser encaras, por quem vivo, e penso.

No amor das castelãs scismar entre as giestas Com medo que te acorde a bulha dos wagons! Eu sei talvez teu mal! A febre que hoje sentes Abraza a geração de lyrios ideaes Que passam, como tu, galantes e doentes, D'um amor desordenado ás cousas dissolventes, Ás vozes da guitarra e aos cantos sensuaes!...

cabe, se desfaz, e o Tejo o sorve. Vai, Monstro , vai saber, desesperado, Se he fantasma a Razão, se he sonho o Inferno, Vai no horrendo tropel dos teus sequazes De momentanea flamma á flamma eterna; E eu, ministro dos Ceos, submisso aos Fados, Vou por mão de hum Mortal encher seus planos. Vai-se a Tropa. Cahe o raio sobre o Baixel da Libertinagem, e o abraza. Vai-se.

Se he doudice, como em tudo A vida me abraza e queima, Ou quem vio n'hum peito rudo Desatino tão sisudo, Que toma tão doce teima? Ah Senhora Dionysa, Onde a natureza humana Se mostrou tão soberana! O que vós valeis me avisa, Mas o qu'eu peno m' engana. Solina e Filodemo. Tomado estais vós agora, Senhor, co'o furto nas mãos. Solina, minha Senhora, Quantos pensamentos vãos Me ouvirieis lançar fóra?

A minha pura sómente olhae, E vêde meus extremos se são finos; E se de alguma pena forem dinos, Em mim, Senhora minha, vos vingae. Não seja a dor que abraza o triste peito Causa por onde pene o coração, Que tanto em firme amor vos he sujeito. Guardae-vos do que alguns, dama, dirão, Que sendo raro em tudo vosso objeito, Possa morar em vós ingratidão.

E disse á nuvem branca Em densas trevas morre, E disse ao vento corre, Assola, espalha, arranca; Quem faz da vida morte, De puro incenso, fumo; E deixa, em mar sem rumo, O homem luctar co'a sorte; Se é Deus... oh! não! não pode Do amor o foco immenso, Que abraza em fogo intenso, Se á mente nos acode;

Vendo, emfim, como em tudo o remedava Cahio no torpe engano que tivera, A tempo que de si ja preso estava. A belleza que a tantas morte dera, De si mesma se abraza e se captiva. Quão longe então de si ver-se quizera! Ella se abranda propria; ella se esquiva; E sendo ella somente a que se amava, Ella se chama ingrata e fugitiva.

Mas uma torrente de fôgo Luar novamente abraza e do seu repouso instantâneo, súbito, se erguendo, numa arrancada formidável sôbre o artista se lança, cravando-o de beijos em que lhe quer arrebatar a alma!

Venus, que vio a pintura, E lêo a letra engenhosa, Pôz por baixo: Eu delle cedo; Dê-se a Marilia formosa. Alexandre, Marilia, qual o rio Que engrossando no Inverno tudo arraza; Na frente das cohortes Cérca, vence, abraza As Cidades mais fortes. Foi na gloria das armas o primeiro, Morrêo na flor dos annos, e tinha Vencido o mundo inteiro.

Palavra Do Dia

vagabunda

Outros Procurando