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Bem negra avulta aqui, na paz do valle, A imagem desse povo, que reflue Das moradas á rua, á praça, ao templo, Que a noite sorve, e que vomita o dia, Que ri, e chora, e folga, e geme, e morre, Que adora Deus, e que o pragueja, e o teme; Absurdo mixto de baixesa extrema E de extrema ousadia; vulto enorme, Ora aos pés de um vil despota estendido, Ora surgindo, e arremessando ao nada As memorias dos seculos que foram; E depois sobre o nada adormecendo.

Dizem que é toleima isto; deixa'-la ser; mas o grande caso é que marido e mulher vivem ás mil maravilhas, que reina a santa paz em casa, e os vinculos da alliança estão rijos. Isto é que é o essencial. Se ao pascacio dão nomes feios, que se lhe elle d'isso? Ve'-la a infiel a choramingar; para logo o pobre marido lhe sorve as lagrimas enternecidamente.

Questões são estas que desentoam aphonicamente da indole d'esta escriptura, mais que todas sujeita a fazer-se ridicula, se ares de ser obra de quem sorve uma conspicua pitada, para julgar depois os reis e os povos. O que se quer é saber no que pararam os projectos de Francisco Salter de Mendonça; se desertou, se morreu, ou transigiu com a desgraça. Nenhuma das hypotheses.

Enxuga as tuas lagrimas, sorve as de teus filhos com teus beijos, mãe e esposa, que o pae d'essas creanças, o homem, que traz no coração os alentos de que te sustentas no mundo, não ha de a bala ou a espada cortar-lhe os vinculos a que prendeste a tua melindrosa existencia.

Luiz da Cunha não experimentára ainda as paixões tempestuosas do theatro, a mordedura d'esses desejos enfurecidos pelo ciume de muitos concorrentes, essa garganta que sorve com o ouro as illusões nobres do coração; emfim, essa vertigem, que faz de um amor vendido um triumpho á custa do desdouro em publico, e das lagrimas no recinto domestico.

cabe, se desfaz, e o Tejo o sorve. Vai, Monstro , vai saber, desesperado, Se he fantasma a Razão, se he sonho o Inferno, Vai no horrendo tropel dos teus sequazes De momentanea flamma á flamma eterna; E eu, ministro dos Ceos, submisso aos Fados, Vou por mão de hum Mortal encher seus planos. Vai-se a Tropa. Cahe o raio sobre o Baixel da Libertinagem, e o abraza. Vai-se.

Themudo cada vez embirra mais com o D. Jayme; e quando, em doces colloquios amorosos com D. Belizaria Guimarães, interrompe a conversação intima para fallar da depravação do seculo, cita o enredo do D. Jayme, e véla o rosto pudicamente com uma toalha de mãos. Belizaria sorve com indignação uma pitada de simonte.

A huns tudo lhes vai bater á porta; Outros não passão da cepa torta! Isto mesmo succede a mais de mil, E eu comparo estas cousas a hum funil. O que póde beber pelo bocal, Sacia-se, e não vai de todo mal; E quem pelo canudo sorve o vinho, Tira quinhão, porém muito mesquinho. Portugal, Portugal! o que bem pensa, Tem encontrado em ti grande diff'rença!

Esteril em verdadeiros dons, fertil em verdadeiros males, a crença no inferno bestialisa, desalenta, desespera, endurece. Melhor é esquecel-o á maneira das turbas, que pensar demasiado n'ella, que tanto monta sentir vertigens, sentir estontecida a cabeça á roda d'esse abysmo que vos attrahe e sorve. Mais algum prazer ou menos, defendido ou não, que faz?

Se as arduas Leis da sãa Filosofia Sacra Egíde não são contra a Desgraça, Então em que desdiz a humana Raça Das outras, que Razão não alumia? Seus venenos distille a Tyrannia, Raivoso o Fado em raios se desfaça: Alma, que o lume da Razão repassa, Sórve tranquilla o néctar d'Alegria. Quando a Ventura ao pensamento acóde, E não próva revezes o Desejo, Embates d'Afflição qualquer sacóde.

Palavra Do Dia

lodam

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