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Atualizado: 20 de junho de 2025
O maldito o primeiro que no mundo Nas ondas vella pôs en ſeco lenho, Dino da eterna pena do profundo Se he juſta a juſta ley que ſigo & tenho: Nunca juyzo algum alto & profundo, Nem cythara ſonora, ou viuo engenho, Te dê por iſſo fama, nem memoria, Mas comtigo ſe acabe o nome & gloria.
Como já te disse em carta, só em Lisboa tive conhecimento da doença de teu filho e tu tranqùilizavas-me... Nuno contemplava-o com interêsse. Estava mais abatido, mais gasto, havia fundos vincos na sua face, cabelos brancos na sua cabeça, tristeza no seu rosto e era cansado o riso da sua bôca. Demoras-te por cá? inquiriu Frederico. Não. Sigo daqui a horas, em automóvel. Ah!
Sigo meditabundo, sem receber na alma entenebrecida um raio do vosso olhar, um só raio que me illuminasse o peito, para pôr em relevo dentro d'elle toda a somma de santos sentimentos para vós, sómente para vós guardados alí! A abafada canção da agua babujando os flancos do navio faz a surdina dolente que acompanha as mestas lamentações do meu espirito obsidiado pela afflicção das saudades.
Em teu claro vastissimo horizonte As gradações da luz, da sombra eu sigo, Empreza digna de espantar por certo A rica fantazia, o fogo, a força De Tintoreto, ou de Jordão pintando!
Como eu a espreito, palpitante o seio, Como eu a sigo nos seu gestos vários... N'aquelle quarto, aquelle ninho cheio Da doce voz dos joviaes canarios!... Como eu quisera ser nos sonhos d'ella Um rei das lendas, o fatal D. Juan, Pirata mouro em galeões á vella, Com minaretes sob o ceu do Iran! Como eu quizera e que vontade intensa! Só pelo brilho d'essa longa trança!
Ólha como suspirão estas ondas, E como o velho Atlante O seu collo arrogante Move piedosamente, Ouvindo a minha voz fraca e doente. Triste de mi! Qu'alcanço por queixar-me, Pois minhas queixas digo A quem ja ergueo a mão para matar-me, Como a cruel imigo? Mas eu meu fado sigo, Que a isto me destina, E qu'isto só pretende e só m'ensina. Oh quanto ha ja que o Ceo me desengana!
Firo, mas salvo... Prostro e desbarato, Mas consólo... Subverto, mas resgato... E, sendo a Morte, sou a Liberdade.» O espectro familiar que anda comigo, Sem que podesse ainda ver-lhe o rosto, Que umas vezes encaro com desgosto E outras muitas ancioso espreito e sigo,
Direi de caminho que não sigo a trilha que me deixou o teu Anno litterario. Não deslembrarei os preceitos da critica analytica, para não apreciar, em synthese, obras que exigem demorado exame das suas partes. Tambem não escolho, para te escrever, a hora lugubre dos phantasmas.
Com effeito, mais tarde, quando já em seu retiro, escrevia a seu irmão: Agora, por que vos conte O que vi, tudo é mudado: Quando me acolhi ó monte, Por meus imigos de fronte Vi lobos no povoado: e tambem: Polo qual a este abrigo, Onde me acolhi cansado E ja com assaz perigo, A essas letras que sigo, Devo que nunca me enfado, Devo a minha muito amada E prezada liberdade Que tive aos dados jugada.
Rosto comprido, airosa, angelical, macia, Por vezes, a allemã que eu sigo e que me agrada, Mais alva que o luar de inverno que me esfria, Nas ruas a que o gaz dá noites de ballada; Sob os abafos bons que o Norte escolheria, Com seu passinho curto e em suas lãs forrada, Recorda-me a elegancia, a graça, a galhardia De uma ovelhinha branca, ingenua e delicada.
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