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Compozeram d'est'arte, é bem certo, quadros grandiosos, cheios de vida e de animação, scintilantes de fogo e de energia, em que se succedem uns aos outros os episodios dramaticos, e as scenas tragicas.

Adora a quem nos Astros scintilantes Erigio, colocou seu Throno eterno, O supremo Senhor dos Ceos brilhantes, O Justo Deos, que com poder superno Escondeo, ferrolhou perpetuamente Os rebeldes espiritos no Inferno. Elle, movendo o braço Omnipotente, O filho te chamou, que merecia Gloria immortal no Empireo reluzente. Basta, excelso Marquez.

E, com que arte, e com que cuidado, elle soube transformar uma sala fria e desconfortavel n'um atelier, que se não é um especimen, é no entanto um delicado recinto onde o gosto decorativo do artista se casa perfeitamente com a severidade das paredes, onde pousam como scintilantes fulgurações de genio, trabalhos, estudos e composições do professor, de mistura com gessos de estudo.

O astro que parecia alumiar com sua luz, aquecer com seu calor aquelle turbilhão de planetas; o centro moral, á roda do qual giravam todos aquelles espiritos, era um homem que dava mostras de ter bem quarenta annos, alto, magro, trigueiro, olhos encovados e scintilantes, cabello negro e revolto, barba grisalha e espessa.

Pelos largos passeios marginais, na onda ronronante da multidão, saltam vivas as arestas e as figuras cortam-se com violência, surpreendidas em flagrante e trazidas ao máximo relêvo pela modelação crua em que, do mesmo passo, as envolve o grande jôrro de luz branca, dos candelabros do alto, e as espadanas de luz doirada golfando dos escaparátes scintilantes.

«Tu és a Musa sim d'esses errantes e tristes peregrinos do Ideal, d'esses loucos e extranhos viajantes que andam á busca d'uma flôr fatal, d'uma flôr de tons ricos, scintilantes, d'uma camelia azul e boreal: até que morrem n'uma praia nua, ou nos gelos, a um raio azul da lua! «Foste tu que inspiraste sempre os cantos que eu dediquei á Gloria e á Natureza!

Quero ser a ilusão, a nuvem, a chimera, A divina alegria, a virgem Primavera Que nos desenha, além, n'um fundo escuro e frio, Doirada porta em flor aberta sobre o estio... Quero brilhar na luz e crepitar No fogo, e me perder em fumo pelo ar! Quero tecer os caules verdejantes E ser em rosa murcha orvalhos scintilantes.

Havia n'estas palavras a vibração frenetica do delirio; mestre Gerardo de Colonia ficou silencioso como na prostração dos fortes impulsos que lhe déra a alegria. Os olhos brilhavam humedecidos, scintilantes, exprimindo o regosijo intimo da contemplação da sua alma. E tornou a inclinar-se sobre a folha de pergaminho, a recompôr na mente as linhas que alli traçara n'um momento de inspiração.

As roscas da barba sumiam-se-lhe na golla alta do gibão, e os olhinhos, homisiados entre as palpebras meio cerradas, luziam vivos e scintilantes como os do gato matreiro que espreita a presa.

A solidão da rua que, em baixo, se escoava na sombra, a frialdade do vento, tudo o que para êle havia de novo, de desconhecido, naquela noitada iniciadora, excitavam-no, sacudiam-no. Fumando, olhava as alturas celestes que, no esplendor das constelações scintilantes lhe sugeriam arabescos de luz, uma estranha feeria que ardesse, rutilasse na escuridão. Dentro, os beijos arrulhavam.

Palavra Do Dia

dormitavam

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