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De seus olhos pasmado está pendendo Seu exercito em pezo, aonde espreita, Como os ventos em grimpa, da batalha O escondido suseso. A bateria Entaõ comesa com fragor medonho Da parte dos Neptunios combatentes. Foi uma das descargas mais funestas. Muitos dos mais valentes bebedores Do saborozo das tortas parras O derradeiro A Deus aos copos deraõ.

"E sinto que em meus cantos se reflectem As falecidas cousas que se animam, E vão subindo ao céu na minha voz. "Vive dentro de mim um rouxinol Que espreita a luz do luar pelos meus olhos E canta nos meus labios toda a noite. "Vivo a cantar porque não caibo em mim; Porque me excedo e subo muito acima Da altitude a que fica o meu espirito.

Eu então, nessa tal noite foi na vespera de Natal fui pôr-me de novo á espreita. Passado muito tempo, um embuçado approximou-se, muito cautelloso, e bateu devagar tres pancadas. Ia a retirar-se, talvez por me não ter visto sair e receando que eu estivesse a espreital-o, mas ainda lhe pude dar uma bastonada, que é para não tornar. Fizeste mal, filho. Não te devias precipitar d'essa maneira.

As roscas da barba sumiam-se-lhe na golla alta do gibão, e os olhinhos, homisiados entre as palpebras meio cerradas, luziam vivos e scintilantes como os do gato matreiro que espreita a presa.

Escrevia artigos politicos de madrugada, na calma, entre meio dia e uma hora, do seguinte feitio: tinteiro e papel no sobrado; elle adaptava-se horisontalmente ao colchão, na postura de quem espreita a profundidade de uma cisterna, descia o braço direito até ao pavimento, e escrevia em baixo.

Agarrei uma mancheia de palavras e espalhei-as em cima da meza. Ficaram n'esta posição: A humanidade abriu alas as duas grandes alas da humanidade. Uma á direita, a outra á esquerda. Em baixo a Terra, em cima o Sol. Vae acontecer qualquer coisa os que passam vão mais depressa, os outros estão á espreita. As duas grandes alas da humanidade estão as duas em frente uma da outra.

não tinha que pôr no prego e muitas vezes se lembrava da morte. Oppresso o coração, voltava, ia á espreita, n'um desespero sem fim. Ao chegar a casa, suffocado, pesado, a mulher que o esperava n'um transe, perguntava ao avistal-o: E então? então? está, mulher! está!

D. Inigo e seu pae, o velho senhor de Biscaia, passam as portas de Toledo com a rapidez da frecha: n'um abrir e fechar d'olhos ficam-lhe para traz muros, torres, barbacans e atalaias. A batega vae diminuindo: rasgam-se as nuvens, e vêem-se reluzir algumas estrellas, que parecem outros tantos olhos com que o céu espreita através do negrume o que se passa em baixo.

Entre os dedos das mães famintas os rosarios Passam piedosamente e inutilmente, em quanto A Morte, a hiena magra e vesga, espreita a um canto Um berço onde agonisa um anjo, ho dor cruel! Como um roto mendigo á porta d'um vergel Sofregamente espreita algum fructo outoniço A tombar sem côr d'um ramo sem viço! E a aldeia invoca, implora os anjos tutelares.

E esse, que em caza está, do amigo á espreita, Em não fallar-lhe faz-lhe huma desfeita. Por isso implicão taes formalidades Com as bem reguladas amizades. Dizem que quanto mais se vai vivendo, Mais couzas, nunca vistas, se vão vendo; Mas eu outro conceito he bem que forme, Que quanto mais se vive, mais se dorme; E dou esta razão, porque supponho Que viver, e dormir he tudo hum sonho.