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Quanto á nossa traducção, sobre diligenciarmos que portugueza fosse, pozemos todo o cuidado em exprimir com clareza os pensamentos do poeta, bem como em não deteriorar-lhes a nativa gala, que antes nos parece mais pomposa n'este nosso fertil e sonoro idioma: entretanto não é por nossa conta que deve correr a cabal decisão na materia, mas sim por conta de mais competentes juizes, que, versados nas duas linguas, queirão dar-se ao trabalho de cotejar o original com a versão.

Não póde tão pequena Fôrça d'engenho humano Com carga tão pezada, Se não for ajudada D'hum piedoso olhar, d'hum doce engano, Que fazendo-me o dano Vão deleitoso e a dor tão moderada, Emfim se convertesse No gôsto dos louvores qu'escrevesse. Canção, não digas mais; e se teus versos Á pena vem pequenos, Não queirão de ti mais; que dirás menos.

Limitem-se pois os Padres a prégar o Reino de Deos; a conduzir os Povos pela estrada, que vai do tempo á eternidade; a persuadir a todos, que obedeção ao Governo, que se achar estabelecido em o Throno; e não queirão influir sobre aquillo, em que o seu Divino Mestre nunca influio.

Pelo contrario os incredulos, e os Veneraveis que tanto me tem taxado de embecilidade, sem o fundamento da , por pouco que se queirão levantar com a razão, devem sempre temer huma confusa ruina de caprichosos fantasmas, e vergonhosas contradicções. Por ventura, não são elas hum amplo patrimonio, hum direito innato do espirito humano?

Eu me persuado que estes zelosissimos Apostolos da razão não são tão encarniçados inimigos da crença Christã, que em odio da mesma crença queirão abolir, e exterminar de todo a mesma humana; nem se poderia entrar em argumento com estes filosofantes, se negassem este primeiro, e evidente principio: e tambem me persuado, que se não póde imaginar num homem nem mais irracionavel, nem mais infeliz do que aquelle, que vivesse com o firme presuposto de não dar jámais credito a outro homem, que falle, ou escreva, salvo se sua escritura, e suas palavras não forem immediatamente apoiadas com o actual, e perenne testemunho dos sentidos.

Queima essas Satyras frias, Faltas de sizo, e conselho: Queima prosas, e poesias: Acabe o cansado velho Em paz os seus tristes dias. Porém poupa sempre alguma Das raras que tem sabor: Das outras nem deixes huma, Dessas que tudo he rancor, E poesia nenhuma. Em tanto as­ armas pendura: Mas se houver desassizados, Que queirão guerra mais dura, Da minha lança cortados Descerão á sepultura.

Porém estranho que pessoas de instrucção, dadas ás letras, nada queirão saber da sciencia e se contentem com a lição do pobre pescador, repetindo o mesmo, e até ensinando, que as madréporas, astréas, fungias, etc., são tortulhos e arvores do mar, sem fazerem ideia, se , do que é uma arvore, nem dos pobres animaes que caírão nas suas mãos e debaixo das suas vistas, que tão mal os olharão; porém para maior esclarecimento e maior disparate acrescentão os que não precisão de estudar são arvores do mar petrificadas.

O abaixo assignado pede a Suas Senhorias queirão aceitar os protestos de sua alta consideração. Lisboa 21 de Maio de 1824. Marquez de Palmella. N

Porém quando, ou por hum estranho orgulho não se queirão nem conhecer, nem confessar estas trévas, ou conhecendo-as, e confessando-as se fechão os olhos á luz da divina palavra, que torna firme a nossa no meio destas mesmas sombras, então as trévas que erão do entendimento passão para a razão, e se tornão trevas voluntarias, e por isso trevas culpaveis, trevas deshonrosas, trevas de homem, que por ser pertinacissimo, renuncia os dictames da recta razão, e desce, e se faz semelhante aos mesmos brutos.

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