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Quando esses olhos teus n'outro puzeste, Como te não lembrou que me juraste Por toda a sua luz que eras minha? Se me vem tanta gloria de olhar-te, He pena desigual deixar de ver-te; Se presumo com obras merecer-te, Grão paga de hum engano he desejar-te.

Heide gastar os olhos a olhar-te, A alma heide queimar no fogo ardente Que vem dos olhos teus, continuamente, E assim succumbirei a abençoar-te. tenho coração para adorar-te, Labios para diser-te quanto sente Quem feliz se julgara, eternamente, Ficando, eternamente, a idolatrar-te. No peito meu não cabe o sentimento, Trasborda como as agoas, alteradas Pelas raivosas convulsões do vento.

Do Throno o esplendor salva constante D'um principe brioso ao nobre mando: O Solio, quasi em terra, sustentando, Esmaga a Hydra de aspecto vacilante. Oh Principe ditoso, exulta, e vive, Para que esta Nação por Jove eleita Dos teus Decretos os seus bens derive. Da Patria, como Pai a olhar-te affeita, De Lisia, que na gloria hoje revive. Do salvo Povo, os corações acceita.

Porque tão sem respeito me trocaste Por quem nem olhar-te merecia? O bem que t'eu queria, E que não perderei se não por morte, Não he de maior sorte, Que quanto a cega gente estima e preza? a tua crueza Foi nisto contra mi endurecida. Perca, quem te perdeo, tambem a vida.

Contracção de Jehova. Ao Senhor Manoel Maria Barbosa du Bocage, achando-se o A. molesto. A Musa, que bebeo comtigo alento, Que ao lado teu paixões commerciava, Os sons, que alegre outr'hora derramava, São ais viuvos, que dirige ao vento. D'entre meus braços te apertar sedento, Por vingar o intervallo soluçava, Que a mal firme existencia me embargava, Sem que podésse olhar-te hum momento.

JUDAS trémulo: E caír sobre mim co'o azorrague em punho! MARIA terrivelmente: Emquanto não voltar, os olhos do covarde Hão de vêl-o assim como hontem o vi á tarde: Co'o respirar opprésso, o corpo no madeiro, Nas angustias da morte, a olhar-te, justiceiro! JUDAS caminhando d'um para outro lado, desvairado: Não pode ser, não creio...