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No Olympo os Numes a harmonia prézão, Affeitos a escutar da terra os Vates. Oh como de prazer exulta o peito! E mano, Elmano vive, oh Ceos, oh dita! Por elle a gloria, e honra em Lysia abundão; Cisne do Téjo, que trespassa a méta, Licita a raros de adejar cançados. Fadem teus dias fortunosos lances.

Folgam, auras indiscretas, nos choupaes e nos silvedos! Tudo acode, sem delonga, ao banquete dos bemaventurados! A aldeia exulta de vivaz festejo!

Pois paga a pena a sua visita, sobretudo á luz de certas horas, quando, pelo estio, a tarde transfigura os monumentos, quasi os move! e Alhambra inteira exulta á claridade frouxa dos seus crepusculos.

Do Throno o esplendor salva constante D'um principe brioso ao nobre mando: O Solio, quasi em terra, sustentando, Esmaga a Hydra de aspecto vacilante. Oh Principe ditoso, exulta, e vive, Para que esta Nação por Jove eleita Dos teus Decretos os seus bens derive. Da Patria, como Pai a olhar-te affeita, De Lisia, que na gloria hoje revive. Do salvo Povo, os corações acceita.

Saltando da morada um cão exulta em seu bradar duma ferina ânsia; e louco de carinho afaga o homem que outros homens maldizem, como se esse não fosse o filho infeliz da mesma podridão que a todos gera e por igual corrompe.

Se a sciencia exulta, se os seus apostolos continuam tranquillos e convencidos a trabalhar para a completa libertação d'esse escravo d'outras eras, que é o triumphador maximo de hoje, se o progresso caminha, se a civilisação se requinta, se a materialidade do goso attingiu quasi os limites do ideal, quantos corações, em compensação de tanta grandeza, não ficariam esmagados e desfeitos em sangue sob as rodas de fogo d'esse carro de triumpho, que leva a humanidade, cega de orgulho, á conquista da sua apotheose final!...

Juncto das tuas bordas pavorosas O perverso recúa horrorisado: Após si volve os olhos; na existencia Deserto árido descobre ao longe, Onde a virtude não deixou um trilho. Mas o justo chegando á meta extrema, Que separa de nós a eternidade, Transpoem-a sem temor, e em Deus exulta.

O lavrador exulta, estremece de prazer, vendo pullular do solo, arado e semeado de pouco, os rebentos do grão que o calor fez germinar, e volverem-se as folhas, estenderem-se e enflorarem-se os ramos, penderem os fructos e colorirem-se das tintas da madureza; mas, emquanto vergado, coberto de suor, arquejante, se afadiga a arrotear o terreno duro e quem sabe se ingrato aos seus cuidados, muita vez lhe fallece o alento, e se olha de quando em quando para o céo, não é para lhe agradecer, com risos os gôsos que elle lhe ; mas para lhe pedir, com lagrimas, a fôrça que lhe mingúa.

Como tu vens cercado de esperança, Para o innocente, oh placido sepulchro! Juncto das tuas bordas pavorosas O perverso recúa horrorisado: Após si volve os olhos; na existencia Deserto árido descobre ao longe, Onde a virtude não deixou um trilho. Mas o justo, chegando á meta extrema, Que separa de nós a eternidade, Transpõe-na sem temor, e em Deus exulta.

Exulta Lysia, e presurosa surge Da habitação medonha: opácas sombras De novo alli se espessão. Oh que horrendo espectaculo não era A Invéja furiosa, ardendo em raiva! Da dextra, da sinistra a serpe, o facho Arreméça convulsa. As melenas, frenéticas, arrepéla, E de áspides alastra o pavimento; Na boca, onde as espumas são veneno, As maldições lhe fervem.

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