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Que não tivessem cuidado, que ia bem de saude e que esperava ser feliz em poucos annos. A tia Anna, quando não tinha carta no correio, ia da Izabellinha a Braga, a , entrava no Carmo, ajoelhava á beira da campa do milagroso Frei Joãosinho da Neiva; e, com as mãos postas em supplica junto da bocca, implorava com ancioso fervor pela saude e prosperidade do filho ausente.

No principio do seculo XVIII ventilava-se uma questão de vinculos entre familias do Torrão que se assignavam Ribeiros e Mascarenhas, e appenso aos autos andava um instrumento antigo em que João Ribeiro, filho de Gonçalo Ribeiro, senhor de Aguiar de Neiva e Couto de Carvoeiro no almoxarifado de Ponte do lima, provava ser primo co-irmão de Bernardim Ribeiro, fidalgo principal e muito conhecido pelos seus versos intitulados MENINA E MOÇA. O referido instrumento era passado em 1552, sendo fallecido Bernardim Ribeiro.

Quando o Principe D. Affonso Anriques vio que não tinha onde se acolher, e que sua mãi tão pouco delle curava, segundo mal peccado muitas vezes vemos as mãis com novos esposos se tornarem madrastas, trabalhou de lhe furtar dous Castellos: um delles foi Neiva, e o outro o Castello da Feira terra de Santa Maria, e destes dous Castellos fazia muita guerra a seu padrasto, tanto que vieram ambos á fala com a Rainha Dona Tareja de presente, e disse o Conde D. Fernando: «Principe não nos afadiguemos mais nesta contenda, mas ajuntemo-nos um dia em batalha, eu e vós quando quizerdes, e ou vós vos sahireis de Portugal, ou eu». Respondeu o Principe D. Affonso. «Não devia de aprazer a Deos tal cousa que vós me queirais deitar fóra da terra que meu pai ganhou». E acodio a Rainha sua mãi dizendo. «Minha é a terra, e será que meu pai ma deu, e ma leixou». Disse então o Conde D. Fernando a ella «Não andemos mais neste debate, ou vós vos ireis comigo para a Galiza, ou leixareis a terra a vosso filho, se mais poder que nós».

O Mestre lembrava continuamente os apuros em que estava a sua boa cidade de Lisboa; mas os nossos homens não se queriam metter tambem nelles, sem a certesa de bom resultado. Ayres Gonçalves tinha os olhos no conde de Neiva; Affonso Darga e outros cavalleiros aguardavam a resolução do alcaide de Gaya.

«D. Gonçalo Telles, conde de Neiva e Faria, alcaide-mór de Coimbra, senhor de Cantanhede, e de outras muitas terras, foi sentenciado por crime de lesa-magestade, e confiscados todos os seus bens; mas apesar disso possuiu a casa seu filho D. Martinho com o senhorio de Cantanhede: foi depois mordomo-mór da rainha D. Philippa, e é progenitor da illustre descendencia que ainda se conserva.

D. Fernando, duque de Bragança e de Guimarães, marquez de Villa Viçosa, conde de Ourem, de Barcellos, de Arrayolos, de Neiva e de Penafiel, senhor de trinta villas, e por nobreza e possessões o principe mais illustre das Hespanhas, foi escolhido como chefe dos descontentes, e isto bastou para o seu tragico fim.

A Commenda das Duas Egrejas, a que se retirara, ficava perto do Pico de Regalados, na margem esquerda do Rio Neiva, margens deliciosas como todas as do norte portuguez accidentado e exuberante de vegetação. Por se deixou ficar de Miranda, no encanto e socego da paisagem, a descançar das agitações da côrte e a inspirar-se em o doce decorrer de uma tranquilla existencia.

Tinha uma irmã mais nova, senhora de 59 annos, professa no convento de S. Salvador, em Braga, que lhe escrevia de longe em longe, falando-lhe muito dos seus achaques, e de todos os santos canonisados do agiologio christão, e dos não canonisados, inclusive o fradinho João da Neiva do Carmo.

Lavrou-o o tabellião publico Alvaro Estevão, clerigo da da Guarda, no paço episcopal d'aquella cidade, estando presentes o Rei Dom Fernando; o irmão, Infante Dom João, certamente o que mezes depois havia de matar a mulher, a pobre Dona Maria Telles de Menezes; o Conde de Arrayolos, Dom Alvaro Pedro; o Conde de Neiva, Dom Gonçalo Tello; Fernão Affonso de Albuquerque, e outros fidalgos e cavalleiros; em summa, a Curia, o Conselho, a Côrte que a Rainha Dona Leonor Telles formára, com a sua numerosa parentella e com os seus interesseiros partidarios, em volta do enamorado monarcha.

São ainda de notar, entre as jangadas mais caracteristicas, as de Marinhas, para a pesca do polvo; as de Fão e da Apulia, para a apanha do sargaço; as de Neiva e as de Sedovem. Com essa phantastica riqueza de documentos maritimos, assombro de todos os outros povos, é verdadeiramente inacreditavel que em Portugal não haja um museu naval, em que estes documentos se confrontem e se estudem.

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