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Semelhante ao golpe de vista da cruz alta do Bussaco, se a mata, em vez de limitada na estreita cinta de muralhas, se estendesse dos cabos Carvoeiro ao Mondego até á beira-mar, apenas interrompida aqui e
*Presente por presente* Um grande fidalgo, que se tinha perdido n'uma floresta, foi dar de noite á choupana d'um pobre carvoeiro. Como este ainda não tinha chegado, foi a mulher que recebeu o importante personagem.
Ámanhã!?! redarguiu o homem. Sim proseguiu o guarda! habituado áquellas exigencias e provido sempre de paciencia e de fallas dôces para se entender com os enfermos. Ámanhã, quando o sr. director passar a visita, provavelmente dá-lhe alta, e vae vocemecê passear. Paxar a bixita! uivou o carvoeiro. Eu n'um estou doido, démo!
O carvoeiro passou-a a outra pessoa, e assim ella foi andando de mão em mão, até que chegou ao pae e á mãe do morto; a flauta dizia ainda o mesmo. Chamaram o pastor que disse onde tinha cortado a canna. Foram lá e encontraram o cadaver com as tres maçãs de ouro. Narciso era um mancebo de uma formosura sem igual, formosura de que se orgulhava em extremo.
A honrada simplicidade do camponez agradou ao principe, e, como estava n'um momento de bom humor, fez-lhe doação de uma quinta com trinta geiras de terra. Ora o carvoeiro tinha um irmão muito rico, mas invejoso e avarento, que, sabendo da fortuna do irmão mais novo, disse comsigo: «Porque não me ha de succeder a mim outro tanto?
Quando o carvoeiro chegou a casa, contou-lhe logo o que lhe tinha acontecido, mostrando-lhe a moeda preciosa. O carvoeiro examinou os cunhos e o valor da moeda d'ouro, e disse para a mulher: «Esse forasteiro era nada mais nada menos do que o nosso principe! E o bom do homem não podia conter-se de alegria, por sua alteza ter achado as suas batatas melhores do que faisões.
O carvoeiro, como viu que instavam tanto, consentiu por fim em tomar o seu banhosito n'uma d'aquellas magnificas tinas de marmore, admirado ao mesmo tempo de tantas attenções que tinham com elle n'este estabelecimento do estado. Vestiu-se depois outra vez, muito fresco, e quiz sair. Mas, sair querem elles todos e não se ouve por lá outra cousa. Ámanhã, disse-lhe o guarda.
Por isso, quando se chega ali e a gente o vê, aquelle curioso porteiro, homem forte e sizudo, com o seu fatinho de briche, todo grave, cortez, benevolo não deixa de vir á idéa que, se lhe der na vineta, elle póde abrir a porta para se entrar... e não a querer abrir depois para se sair; e vae uma pessoa lembrando-se mesmo sem querer do caso do carvoeiro... O carvoeiro tinha lá ido para tratar de negocio, e foi entrando por ali dentro até o apanhar um guarda que o tomou por hospede novo, a quem se devia dar um banho, como é costume quando para ali entram.
Certo dia passou por lá um pastor que cortou um pedaço da canna para fazer uma flauta; começou a tocar, mas a flauta, em vez de tocar, dizia: Toca, toca, ó pastor, Os meus irmãos me mataram Por tres maçãsinhas de ouro, E ao cabo não as levaram. O pastor, quando ouviu isto, chamou um carvoeiro e deu-lhe a flauta. O carvoeiro começou tambem a tocar, mas a gaita dizia o mesmo.
Ainda agora estava á porta do carvoeiro com sua irmã mais velha e duas outras crianças, um rapaz e uma pequenita. Viu-os senhor Baptista? Ainda que a pergunta fosse directa, o vendedor de queijo livrou-se ainda d'ella com o tal hum! que preferia a tudo, e ao mesmo tempo fez tres signaes com a cabeça d'alto a baixo, o que equivalia a sim, sim, sim.
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