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Até aos dezaseis annos, em Coimbra, nunca o deixou sair que não fosse seguido por um creado, para não se perder em más companhias; tinha-o sempre a seu lado na egreja e em todas as suas devoções, corrigindo o mais pequeno gesto descompassado, se o filho se benzia com excessiva rapidez, se ajoelhava ou se levantava estouvadamente, se deixava de se curvar com reverente moderação e suavidade ao erguer a Deus.

Ajoelhava então aos pés da cama, arremessava orações sem fim para Nossa Senhora das Dôres, pedindo-lhe que a alumiasse, que lhe dissesse o que era aquella perseguição da Tótó, e se era sua intenção divina mandar-lhe assim um aviso medonho. Mas Nossa Senhora não lhe respondia.

Uma vez, a esposa do coronel, com sua filhinha de sete annos, ajoelhava diante da imagem da Senhora da Conceição e murmurava esta prece: «Virgem Maria, nunca a vossos pés caíram mais afflictas lagrimas! Attendei-me, Senhora, que eu sou uma fraca mulher, mãe de cinco filhos, esposa de um homem, que é o amparo d'esta pobre familia, que vos ajoelha!

Quando ao apontar da aurora o muezzino, do alto de um minarete da mesquita, gritava: «vinde á oração, vinde ao templo da salvação; a oração deve ser preferida ao somnoPero da Covilhan extendia o seu tapete, sobre o qual ajoelhava voltado para a mesquita, e, fechando os olhos, fitava os da sua alma na Cruz Redemptora, symbolo augusto da sua catholica.

O padre sahia n'este momento da sachristia; um murmurio rumoroso se levantava entre a multidão que ajoelhava; as damas abriam os livros de missa, fazendo rugir estrepitosamente as saias engommadas, os failles novos, emquanto os homens, na seriedade dos seus casacos pretos, amontoando-se a um lado, estendiam lenços brancos, como genuflexorios.

Que não tivessem cuidado, que ia bem de saude e que esperava ser feliz em poucos annos. A tia Anna, quando não tinha carta no correio, ia da Izabellinha a Braga, a , entrava no Carmo, ajoelhava á beira da campa do milagroso Frei Joãosinho da Neiva; e, com as mãos postas em supplica junto da bocca, implorava com ancioso fervor pela saude e prosperidade do filho ausente.

Quem diria que, áquella hora alta da noite, uma formosa mulher, com as tranças desatadas em serpentes pelas espaduas convulsas, ajoelhava aos pés do marido, e, lavada em lagrimas, soluçava: Eu te juro que nunca amei outro homem! Não intendo as perguntas que me fazes! Fui creada no regaço de minha mãe! Nunca sahi de casa senão para a igreja, e sempre com minha mãe!

N'essa epocha, o confessor collocava-se, para ouvir as confissões, em uma poltrona ou nas cadeiras do côro, e o penitente ajoelhava deante d'elle. A recordação d'esta maneira de se confessar foi conservada nas miniaturas, paineis e gravuras do XV seculo. Foi proximo do final do XVI seculo que os confessionarios com rotula foram introduzidos na Belgica.

Depois de haver bandarreado vida de fausto, com muitas illusões perdidas, mas pouquissimas lagrimas, porque a desgraça lhe anda sempre a morder os tacões das botas, em dia de fieis defuntos, ajoelhava, e então chorava, no cemiterio de Loanda, defronte do cómoro onde jaz Vieira de Castro, o mais sublime desgraçado que os homens injuriaram, desde que o sol de Deus aquece condições de feras dentro dos covis que se chamam arcas do peito.

Fitava o ouvido a cada tropel remoto de passos. Desenganada, ajoelhava com as mãos erguidas pedindo a Deus que lhe désse vida até que a luz do dia lhe deixasse procurar Luiz. Assucena passava por um d'esses soffrimentos em que se julga possivel a morte instantanea. Depois, as trévas da noite romperam-se em relampagos successivos, e o quarto illuminava-se de clarões azulados.