United States or Zambia ? Vote for the TOP Country of the Week !


Cerca encontrou a classica escrivaninha japoneza, a caixa com os pinceis, com a gota de agua n'um deposito metalico, com o pedaço de tinta negra e com a loisa onde esta se prepara. Mãos á obra. O pincel voava em curvas humoristicas; a mãosinha inspirada corria, pullava de alto a baixo, ponto aqui, rabisco alli, traduzindo a impressão propria com habilidades prodigiosas.

O pintor quis desvia-las; porém, ao enterrar a , tocou num objecto duro, resistente, metálico, que não pôde logo adivinhar o que fosse. Tirou-o e limpou-o ao forro da blusa. Era uma chave ferrugenta, de mui exígua dimensão e de forma particular. Evidentemente podia pertencer a um pequeno cofre, ou a um indispensável de mulher.

de fóra e de longe, o Silveira não podia distinguir a figura do industrioso perorador; mas pareceu-lhe reconhecer aquela voz sacudida e vibrante, de timbre metálico, saltando no silêncio espectante de em tôrno como um jôrro de moedas batidas sôbre o balcão.

De repente estala-me sôbre os ouvidos Como um clarim a meu lado, O velho grito, mas agora irado, metálico, Chamando a presa que se avista, A escuna que vai ser tomada: Ahó-ó-ó-ó-ó-ó-ó-ó-ó-ó-ó yyyy... Schooner ahó-ó-ó-ó-ó-ó-ó-ó-ó-ó-ó-ó-ó yyyy... O mundo inteiro não existe para mim! Ardo vermelho! Rujo na fúria da abordagem! Pirata-mór! César-Pirata! Pilho, mato, esfacelo, rasgo!

No Largo de Camões, o sol, batendo de chapa, sobre um telhado visinho, reflectira-se estranhamente nos aposentos da viscondessa. No corredor presentira-se o ranger de um leito. O cortinado de cambraia foi delicadamente afastado por uma mão de marfim, pequena e esculptural. Virginia, Virginia gritou uma voz sonora, de timbre metalico e adocicado.

A espaços, coroando a tétrica cerviz D'um torreão firmado em rudes alcantis, Metalico zimborio esplende ao astro esquivo, Como o élmo que aperta a fronte de um captivo. Emmaranham-se á vista arcadas e quarteis, E os grossos revelins, e os rendados maineis.

Porêm como fugir ao sonho que me faz como estrangeiro em mim; do bello azul, voraz a bôca triste, sem côr e de humanas dôres como se triunfal e de palidas flôres da noite, fôssem de um sonho, na hora escultado? Captivo em mim sou como o dragão que, inviolado, bebe a scintillação da s'nora claridade do cabello sinistro, onde a luz arde e invade de metalico hallor o nixo onde se acoite...

Duas vozes masculinas, uma das quais era a da senhora Poussignol, discutiam calorosamente: Mas aonde vai o senhor?... uivava a barbuda porteira. A casa de um dos seus inquilinos, lho disse, com mil demónios! respondeu um baixo profundo, de timbre metálico e pronúncia meridional. Qual inquilino? De certo o menos tolo. Isso não basta... Como se chama ele? Não sei. Ora essa!...

Linda, linda como os amores! Quem a via esquecia-se a olhar, contemplava. Era mais um seraphim do que uma creatura. Os olhos tremeluziam-lhe com um fulgor metalico; pareciam nunca terem sido empanados pelas lagrimas. Cantava a toda a hora como um passarinho das balsas; mas as cantigas que modulava distraida, eram a expressão do segredo mais recondito da sua alma.

Eu via-lhe do meu logar, na testa, os arcos carregados das sobrancelhas hirtas de cabellos grossos, e abaixo fulgurava-lhe um olho pardo e luzidio d'aquelle brilho metalico que reluz na pupila impassivel dos carnivoros. Comia, ás mãos juntas, mãos carnudas e curtas, e levantava os cotovêlos para melhor pezar sobre a faca brilhante, e sobre o cabo do garfo.

Palavra Do Dia

dormitavam

Outros Procurando