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Coarctados e sem ésto, aquelles mares Em moto igual ondeão sempiternos, E a vaga que possuem mais furiosa Nem um quarto de geira ao sólo invade; E ou se mostre, ou se esconda, ou mude as phases, Não tem sobre elles influencia a lua: Mansos, tumentes, no alto, na enseada, Do dominio lunar se movem francos.

E, quantas vezes, o não teria cotejado com a humanidade, quer nas horas de bonança, quer nas horas terriveis em que a onda galga o rochedo e invade, alterosa, a praia, como protesto contra a intrusão dos homens, e que é a perfeita imagem das horas tragicas da insurreição, que para os povos calcados, pisados e escravisados representa um direito, muitas vezes um dever, e, algumas vezes tambem, uma necessidade.

Quando se chega a isto, quando se adivinha o thesouro que a todos foi prodigamente aberto e que raros aproveitam, uma absorvente avidez de sensações nos invade e somos arrebatados por este espectaculo prodigioso e infindo que nos vem d'aquillo que antes chamavamos mudez e solidão.

Não romperia quaesquer diques esse oceano de progresso que invade todas as regiões do velho e do novo mundo?

Diga-o a si próprio o paiz. Em vista do que fica apontado em rapido esboço, não será chegado o tempo de se buscar remedio para o mal que invade o paiz, e de cuja propagação talvez seja elle o primeiro culpado? Quando uma nação quer, e quer deveras, póde achar na vontade energica thesouros de força e de valentia. Se a transporta montanhas, a vontade transpõe-as.

Porêm como fugir ao sonho que me faz como estrangeiro em mim; do bello azul, voraz a bôca triste, sem côr e de humanas dôres como se triunfal e de palidas flôres da noite, fôssem de um sonho, na hora escultado? Captivo em mim sou como o dragão que, inviolado, bebe a scintillação da s'nora claridade do cabello sinistro, onde a luz arde e invade de metalico hallor o nixo onde se acoite...

Elle, á falta de vivos, vai nos mortos Saciar da vingança a voraz sêde, Que exacerbou-se agora; elle os invade Com sacrilegos golpes, e decepa Cabeças finadas, e dos nichos As estatuas despenha baqueantes, E as aras despe d'oblações opimas, E co'as callosas mãos profanadoras O argento empolga dos sagrados vasos.

Mas uma chusma de Clodios ousados e sacrilegos invade o santuario, desacata-o, profana-o, commette um sacrilegio atroz, e as vestaes de outr'ora volvem-se Messalinas, offerecem-se do alto das estantes, com uma crua impudicicia mercantil, á cupidez daquelles que não duvidam abrir a bolsa para satisfazer um capricho da sua phantasia.

Depois das bodas de oiro, Da hora promettida, Não seí que mau agoiro Me ennoiteceu a vida... Temo de regressar... E mata-me a saudade... Mas de me recordar Não sei que dôr me invade. Nem quero prosseguir, Trilhar novos caminhos, Meus pobres pés, dorir, roxos dos espinhos. Nem ficar... e morrer... Perder-te, imagem vaga... Cessar... Não mais te vêr... Como uma luz se apaga...

Na derrocada final do mundo romano, achamol-o como um facto irresistivel, como uma manifestação inconsciente de força, na onda germanica que invade o imperio caduco, e vem refundir physiologica e moralmente a raça cuja actividade especulativa, levada aos requintes extremos, se tornara na mais rapida e fatal das decadencias.