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Gagula resistia ao pavor: Vai passar, vai passar! uivava ella. Eu vi o sol assim. Ninguem o póde apagar. Ficai quietos! Socegai! A sombra vem e vai... Eu vi, eu que sou a mais velha, e conheço os segredos! Eu por mim animava os companheiros: , rapazes! não sei que hei de dizer ao sol. Veja se se lembra de alguns versos, barão. Tudo serve, até pragas!

Adeus os chás, ao da brazeira, quando o vento uivava fóra e cantavam as frias goteiras! Tudo tinha acabado! A S. Joanneira e o conego appareceram então á porta do quarto. O conego resplandecia; e a S. Joanneira disse, muito magoada: sei, sei, seu ingrato!

Mas as outras duas deliravam, arranhadas, ensanguentadas, batendo desesperadamente nos peitos, cobrindo a face de terra; depois, lançando ao céo os braços nús, abalavam o môrro com gritos «oh meu encanto, oh meu thesouro, oh meu sol!» E um cão, que farejava entre as ruinas, abria a guela, uivava tambem, sinistramente.

Foi então que os Bárbaros apetecêram a cortesan romana, que, nos átrios de mármore e sôb o olhar vasio das estatuas, uivava de luxúria monstruosa, entre cacos de taças estilhaçadas e sob um chuveiro continuo, embriagante, exaustivo, de pétalas de rosa. E a epopeia do Fim principiou...

E era a lembrança d'estes que tornava tão triste a lareira nas longas noites de inverno, quando uivava o temporal. Um dia parti para a escola um bocado mais cedo que o costume, porque no quintal do padre prior, tinha visto uma figueira deitar por cima do muro, para o lado do caminho, um dos ramos todo cheio de figos brancos, tentadores.

Coisa pavorosa, vêr o velhissimo monstro, ordinariamente vergado em dois pela decrepitude, ganhando alento, remoçando quasi, direito, vibrante, á medida que se acercava da fileira dos homens, a recomeçar por gosto proprio a obra sinistra das «farejadoras»! Mas n'ella o estylo era differente. Não dançava, não uivava.

Chiava o clarinete, assobiava o flautim, roncava o figle, uivava a flauta, e todos promettiam aos ouvidos a mais inharmonica das torturas. Mestre Pertunhas, distribuidas as partituras, e vendo todos a postos, deu o signal de principiar. Um, dois, tres; um, dois dizia ou fazia elle com os olhos e com os movimentos da cabeça e pés, porque a bôca, essa estava applicada á embocadura da trompa.

Seguiu-se-lhe o duque d'Aveiro, o medonho arrependido que denunciára a familia Tavora. Tinha as feições contorcidas, e, horrivelmente desfigurado, sujeitou-se á operação de lhe amarrarem os pés e os pulsos. Estendido na aspa o carrasco vibrou-lhe a pancada na barriga, e, emquanto o infeliz uivava uns gritos lancinantes, iam-lhe quebrando os braços e as pernas.

Estavam de no meio da saleta. Fóra o vento uivava: a luz da vela agitada fazia alternadamente destacar e reentrar na sombra do quadro o osso frontal da caveira: e em cima Amelia cantarolava a Chiquita. Amaro recordava outras noites felizes em que elle, triumphante e sem cuidados, fazia rir as senhoras, e Amelia, gorgeando Ai chiquita que si, revirava-lhe olhares rendidos...

Duas vozes masculinas, uma das quais era a da senhora Poussignol, discutiam calorosamente: Mas aonde vai o senhor?... uivava a barbuda porteira. A casa de um dos seus inquilinos, lho disse, com mil demónios! respondeu um baixo profundo, de timbre metálico e pronúncia meridional. Qual inquilino? De certo o menos tolo. Isso não basta... Como se chama ele? Não sei. Ora essa!...