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O que dizem os senhores? Que estamos promptos, disse o capitão-mór de ordenanças. Ardo em impaciencia de tirar uma desforra mestra da grande sova de Leiria... E nós todos de tirarmos desforra da invasão! atalhou Isidoro Pinto com dignidade. Partiremos esta madrugada, e se Deus quizer seremos mais felizes d'esta vez.

Um bacharel formado, que aspirava de longe os olores d'esta flôr de gira-sol, queixando-se da demora que ella posera em chegar a uma festividade de igreja, fez-lhe o seguinte improviso, depois de trabalhar tres dias a rima: Eu, que sou fogo, não tardo, ella, que é gelo, é que tarda, Se eu, que amo, feliz ardo, Felizarda feliz arda. Ella deu pulos a rir como se tivesse a critica de mad. Girardin.

Não sei que fogo ou neve se passava Daquelles olhos seus a est'alma minha, Que me deixárão pôsto em tal extremo, Que até de cuidar nelles ardo e tremo. LAURENO. No bosque a Violante vi hum dia, Doce princípio destas doces dores; A flor cahia nella, e parecia Dizer cahindo: Aqui reinão amores.

DELIO. A viva chamma, aquelle vivo ardor, Que brando sinto ja pelo costume, De noite de si tal resplandor, Que os pastores vem delle a tomar lume. Pasmados ficão, vendo em mi d'amor O fogo, que me queima e não consume: E tu, por quem eu ardo noite e dia, Quando vês tal ardor ficas mais fria!

Tu és como a forja apagada e eu não, eu não, eu ardo!... Olha! Olha!... Mostrava-lhe os montes, o rio, os pinheiros transformados ao luar? Não, não quero ver. Isto tira a força á gente. Olha! olha! Mostrava-lhe, esguio e parecendo um D. Quichotte banhado de luar, um sonho que o outro não podia vêr... Foi esta noite! foi esta noite!

Venho louco, estou perdido. Oh peito ingrato! Coração fingido! Oh deshumana, oh barbara Pastora! Fementida Mulher enganadora! E tiveste valor para a mais fêa Traição, que póde conceber a idéa? He possivel! He certo! Oh Ceos! Soccorro. Eu pasmo, eu desespero, eu ardo, eu morro. Amigo, torna em ti, recobra alento, Declara-me o teu íntimo tormento.

Se te apartas por não ouvir meu rôgo, Onde estiveres te hei d'importunar: Postoque vás por ágoa, ferro, ou fogo, Comtigo em toda parte m'has d'achar; Que o fogo em que ardo, e a ágoa em que m'affogo, Emquanto eu vivo for, hão de durar; Pois o , que m'enlaça, he de tal sorte, Que não se ha de soltar em vida, ou morte.

Venus; pois que são teus os ceos, a terra, os mares, e até ás sombras do Orço abrange o teu poder, lança um propício olhar, Venus, aos meus pezares; do teu jugo me solta, ou dá-me emfim morrer. Com tão cruel supplicio, ignoto á humanidade, ria teu filho em vão, tu, deusa, és mais piedosa. Ardo por uma pedra em chamma vergonhosa, perdi a paz e a gloria, o siso e a liberdade.