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Os reis oppõem os seus exercitos; a igreja oppõe as suas excommunhões; o seu inferno, em que ha o ranger dos dentes por todos os seculos dos seculos sem fim; os seus carceres em que a lepra corroe até á medula os ossos dos condemnados; os seus tormentos, em que ha o fogo lento, a grelha, o forno rubro, o borzeguim que se descalça levando comsigo, palpitantes, todos os musculos e todos os nervos das pernas, a pua que fura as unhas e o torno que esmaga os ossos do craneo e faz rebentar o cerebro como um abcesso espremido.

Todos os vicios e todas as virtudes, a fereza e a ingenuidade, os odios terriveis e as amisades espontaneas, sommadas n'um caracter primitivo onde acaso alguma lepra dos vicios civilisados antigos punha nodoas novas, formavam o caracter d'esse rei que é verdadeiramente um symbolo. Por isso o povo, vendo-se n'elle retratado, o adorou.

Houve um grande silencio. O infame Iskariote, Como um negro que a ponta d'um chicote, Tremia. Finalmente o vulto respondeu: «Judas, podes guardar esse dinheiro; é teu. O oiro da traição pertence-lhe ao traidor, Como o riso á innocencia e como o aroma á flôr. Esse oiro é para ti o eterno pesadello. Oh! guarda-o, guarda-o bem, que eu quero derretel-o, E lançar-t'o depois caustico, vivo, ardente, Lançar-t'o gota a gota, inexoravelmente Em cima da consciencia, a pudrida, a execravel! Com elle hei de fundir a algema inquebrantavel, A grilheta que a tua esqualida memoria Trará, arrastará pelas galés da Historia, Durante a eternidade illimitada e calma. Essa bolsa que ahi tens é o cancro da tua alma: se agarrou a ti, ligou-se ao criminoso, Como a lepra nojenta ao peito do leproso, Como o iman ao ferro e o verme á podridão. Não poderás jámais largal-a da tua mão!

Vãm alli assassinos, sacrilegos, perjuros, fratercidas, patrecidas, ladrões, incendiarios; todos os crimes, todas as torpezas, todas as infamias, o lodo asqueroso de todas as humanas miserias, as trevas da ignorancia preversa, a lepra do grande corpo social. Ponde os olhos n'aquelle quadro, mães e paes.

Os revestimentos de alabastro eram tão lustrosos que Topsius mirava n'elles como n'um espelho as pregas nobres da sua capa: todos os fructos da Asia e as flôres dos vergeis se entrelaçavam, em copiosos lavores de prata, nas portas das camaras rituaes onde se perfuma o oleo, se consagra a lenha, se purifica a lepra: entre as columnas pendiam em festões fios grossos de perolas e de contas d'onyx, mais numerosos que no peito de uma noiva: e nos mealheiros de bronze, semelhantes a trombetas de guerra colossaes, pousadas nas lages, enrolavam-se, scintillando e reclamando as dadivas, inscripções em relevo de ouro, graciosas como versos de canticos Queimai Incensos e Nardos, Offertai Pombas e Rôlas...

Desde a raiz dos cabellos até á raiz das unhas chagou-se-lhe o corpo de lepra. De repente, em redor d'elle fez-se uma solidão horrenda. Desampararam-no todos. Nem os engeitadinhos, indigitados como filhos d'elle, ousavam chegar-lhe um pucaro de agua. Christovão de Teive tinha esta casa, aqui afastada de visinhos, construida não sei para que fim ha tres seculos.

Desamparado, na carencia absoluta de todos os confortos, coberto de pustulas ou lepra hedionda, que lhe alastrava pelas faces, abandonado de tudo e de todos, offendido, injuriado, e calumniado até pelo proprio clero, é para crêr, e affirmam-no alguns, que perdera a razão.

Quando andava nas fadigas da Mésta, quantas vezes fui eu ás aguas afamadas de Aljustrel, no Alemtejo, lavar as feridas malignas e pustulas do gado. Por encontrei sempre muitos pastores, que se iam tratar de feridas rebeldes, de sarna e até da lepra. O que sei dizer, é que de voltavam sempre curados. São aguas santas!

Andam lobos no povoado e vieram esconder-se entre as ovelhas na casa do Senhor! Escorraçae-os, irmãos, se não quereis que se vos pegue a lepra do peccado e que Deus arraze esta aldeia, como arrazou Gomorrha e Sodoma. São esses os que trazem das cidades a peste para as aldeias; são estas as pragas que nos veem com as estradas e com a civilisação. Fugi d'elles, que trazem o demonio na alma!

«Por ventura descreste de tua liberdade e de tua força? «Em summa, não vês a execração a que te arrasta a indifferença? «Duvidas de ti? ou a lepra dos homens grandes communicou-se tambem aos teus musculos de gigante? «Não! não é possivel! «Tu has-de ser sempre um povo brioso e heroico! «Volve os olhos ao passado e interroga o 35 e decide-te no que te cumpre fazer.

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