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Commendador da ordem de Christo! se o incognito da Providencia, chamado acaso, te houvesse dado a faculdade de desafogar em vociferações contra a fementida Silvina, dirias, no auge da tua angustia, blasphemias contra as mulheres, injurias insultadoras contra a fidalga de Margaride, e juramentos, por tua honra, de despresal-a e diffamal-a onde quer que fosse a tua lingua peçonhenta e a dos teus amigos famintos de detracção e escandalo.

Aprende antes a conhecer esses vermes nauseantes, e não creias jámais nas palavras hypocritas d'uma mulher fementida! Afasta-te, em quanto é tempo, d'essas viboras dolosas, que te podem acarretar a tua eterna ruina, e a degradação da tua dignidade!...» Não pude ouvil-o por mais tempo.

Venho louco, estou perdido. Oh peito ingrato! Coração fingido! Oh deshumana, oh barbara Pastora! Fementida Mulher enganadora! E tiveste valor para a mais fêa Traição, que póde conceber a idéa? He possivel! He certo! Oh Ceos! Soccorro. Eu pasmo, eu desespero, eu ardo, eu morro. Amigo, torna em ti, recobra alento, Declara-me o teu íntimo tormento.

O que nos importa é que vós, legitimistas de agua doce, representaes a illegitimidade de tres seculos: a tyrannia convertida em principio politico, por velhacadas desembargatorias que havemos de vos contar um dia, e pela ingratidão fementida da dynastia manuelina para com o povo, que tão leal havia sido á monarchia nas suas luctas com os padres e fidalgos d'esta terra.

Ides ver até que ponto os paes podem infelicitar os filhos; até que ponto a missão augusta do segundo creador póde ser fementida e insidiosa; até que ponto o amor paternal é amor, e d'onde começa a ser deshumanidade.

E se indigno me achavas para amante, Porque juraste de me ser constante? Que resposta daria a fementida? "Em fim, tu não és do meu agrado: "Basta: vai-te, que estás desenganado. E com este rigor aquella ímpia Foge: chamo-a, mais ella me fugia: Eu vendo a ir tão bella, quanto irada, Corpo gentil, cintura delicada, Afflicto exclamo: Ah! Deshumana féra! Nunca te eu víra, ou nunca te perdêra.

Que te valeo na Patria modulando, Da bocca deslizar thesoiros d'alma; Ora cantando de Marilia a face, Aonde se remóça a florea Gnido; Ora abrazado em ralador ciume, Praguejando o rival de teus amores; Detestando a cruel, a fementida; Ora carpindo a flor cortada em breve, Que acordava o botão medrando em risos; Enriquecendo em fim a Patria, o Mundo Nos vivos quadros da Moral prestante?

«Sorri á esperança, martyr! Irradie em volta de ti o sol de esperança que me está abrilhantando o futuro. O coração delira-me de alegria no peito, onde não cabe. Agora conheço que me pertences, que te não perdi, que és mais minha por um direito de torturas, que valem mais que todos os juramentos. Sacode as algemas que a hypocrisia te encadeiou nos pulsos. Deixa voar o coração, que um voto sacrilego ou impostor te assellou ao nada da uma esperança estupida ou fementida.

Eu bem sei­ que a belleza a quem adoras, Foi-te ingrata, e cruel, foi fementida; Mas que esperavas tu, se he lei sabida O mudar-se a Mulher todas as horas. Socega, Coração, deixa a tristeza; Quem te mandou querer com tão pura, Quem te mandou mostrar tanta firmeza! Erraste, tem paciencia, em fim procura Não fazer por Mulher jámais fineza, Acharás mais amor, maior ventura.

Deveria lembrar-se a fementida De que a sua affeição foi conhecida, De que inda em tuas mãos tens os penhores De seus furtivos, tacitos favores, Para não te obrigar com tal injúria A que dos zelos a violenta furia Despedaçasse hum véo mysterioso, Hum véo tão necessario como honroso.

Palavra Do Dia

líbia

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