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Quando em 1844 José Feliciano de Castilho, Bibliothecario-Mór da Bibliotheca Nacional de Lisboa, apresentou ao Ministro do Reino o relatorio da sua diligentissima gerencia, relatorio que se publicou impresso, constituindo 4 volumes in-8.º, queixava-se elle do improprio logar que lhe prestava o destinado convento.

Havia sido o terror da banca portugueza no salão do theatro de S. Carlos, como na caixa do mesmo theatro fôra o invejado emulo de todos os seus contemporaneos, em resultado das innumeras conquistas que em cada epocha se permitia. Ninguem montava como o visconde! Os seus cavallos eram os primeiros de Lisboa. Tivera por sotas da sua magnifica sege o Feliciano e o Bem Bom!

Eu ia talvez dizer, se o vento do levante me não traz aos olhos a dedicatoria que quaesquer que fossem os nomes, que os nomes dos grandes pretendessem illuminar e impôr aos livres pensadores da eschola liberal, desciam, baixavam á condição servil dos que procuram diluir o successo no expediente, justificar a immoralidade e a baixeza da alienação do seu primeiro direito absoluto com o bom successo do jogo de fundos litterarios; insinuar talvez, que existia ainda uma litteratura unica, embora absurda, embora metaphysica, embora inintelligivel e portanto ideal, ou ideal e portanto inintelligivel, embora asnatica, embora desgraciosa na essencia e na fórma innocente, casta, pura, independente, espiritualista, moralisadora antes de tudo e sobre tudo; que essa litteratura era a que se condemnava pelo talento serio de Antonio Feliciano de Castilho no Poema da mocidade litteratura que se não prostituira nos mercados publicos ao osculo do primeiro Judas litterario do seculo.

Leitor amigo, ha duas horas que soubéras tudo, se o cruel arrieiro o permittisse; mas vais sabel-o em quanto enfreia as mulas. Quanto a elle, presumo que o conheces; o nome do outro autor dir-t'o-hei n'um verso não peor que outros muitos portuguezes: Antonio Feliciano de Castilho.

Foi essa a primeira cousa, de que trataram: e entre outras disse Feliciano: Por todas as razões se devia desejar a conversação de tão discreto, e douto cortezão, como é o prior, em todo o tempo, mas n'este das noites do inverno muito mais: e n'ellas encherá elle muito bem o seu logar; porque, além de saber e auctorisar o que diz com o fundamento das lettras e curiosidade que tem, é muito composto e engraçado no que fala: e por extremo me pareceu bem aquelle modo de encarecer negando na materia do interesse, e o descrever com brevidade nas historias.

Salvaram-se, apenas, as seguintes: I O sermão de S. Pedro, ou da ; II O sermão da esmola, ou da Caridade; III O sermão nas exequias do senhor D. Pedro IV; IV A pastoral dedicada ao seu rebanho episcopal de Beja; V Uns versos na Primavera de Antonio Feliciano.

Entretanto, o que mais desejavam era vel-o porque tinham a dar-lhe uma importante noticia. Estes rapazes chamavam-se Jayme Maupertuis, Feliciano Didier e Emilio Branche. Eram, como Maximo Ronquerolle, poetas, jornalistas e politicos. Pobres, quasi desconhecidos, procuravam ser alguma coisa e para esse fim corriam em busca da fortuna e da gloria. Todos os quatro eram republicanos.

Foi tambem por 1868 que Eugenio de Castilho tentou a publicação da Folha dos curiosos, um dos quaes curiosos fui eu. N'essa tentativa ia ainda um exemplo paterno, porque não deve esquecer a ninguem que Antonio Feliciano de Castilho redigiu por algum tempo, com inexcedivel brilho, a Revista universal lisbonense. Digo inexcedivel brilho, e fico pesaroso de não encontrar melhor locução.

Retrato de Faria e Sousa na mesma obra. Retrato de Fr. Feliciano de Sousa Diniz, gravado em 1642. O retratado, religioso de Santo Agostinho no real convento de S. Filippe de Madrid, era sem duvida português, como o indica o nome, e por se achar na collecção Barbosa Machado, em cujo Catalogo vem descripto sob o numero 942.

Publicou-se ha tempo e tem-se espalhado em Lisboa uma carta dirigida pelo sr. Anthero do Quental ao sr. Antonio Feliciano de Castilho, carta em que o poeta das Odes modernas protesta violenta e virulentamente contra a censura, irrogada pelo cantor do Amor e Melancholia á desastrada escola, de que o sr. Anthero do Quental teve a triste honra de ser um dos fundadores.

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