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Maupertuis fallava no meio d'elles, Branche e Didier tinham ficado perto das mulheres a quem contavam como no inverno se passava a vida em Paris e como ella era immensamente mais divertida do que na provincia. Alem d'isso, Branche testemunhava uma sympathia particular a M.me Desbroutin, emquanto que Didier fazia evidentemente a côrte a M.me Beaumenard, a mulher do banqueiro Beaumenard.

E esse devotado coração de mulher, verdadeiramente amante, preparava-se para o sacrificio, em favor d'aquelle a quem tanto amava. Emilia tinha ouvido toda a conversação de Ronquerolle com os seus amigos Maupertuis, Didier e Branche. Soubera que o amante ia deixar Paris, partindo para a Borgonha, e o seu coração palpitara com mais força, com violencia.

O que será de Emilia sem elle? Meus filhos, disse Branche com ares paternaes, guardemos para amanhã a continuação da palestra, e vamos deitar-nos. A discussão fica suspensa. E os trez amigos separaram-se. Entretanto Ronquerolle, após a sahida dos seus amigos, encontrando-se no seu modesto gabinete de trabalho apressou-se a tomar algumas notas, sobre o que se passava, e entrou no seu quarto.

Furtar-te á morte, amôr, eu bem quizéra, Mas sempre viverás na minha adoração. Muito tempo ainda decorreu. Branche, Didier e Maupertuis, começaram a inquietar-se.

As proprias mulheres, se mettiam nas discussões. Muitas d'entre ellas se mostraram favoraveis a Ronquerolle, porque era novo, diziam ellas, e um bonito rapaz. Tinham immensa vontade de o ouvir fallar. Porque se não organizava uma conferencia publica no theatro, um domingo, depois do meio-dia? Ellas iriam . E depois, não era isso. Tinham simpathisado com os «tres parisienses». Eram d'este modo que designavam Maupertuis, Branche e Didier. Estes cavalheiros diziam ellas, teem muito espirito; conhecem a alta vida de Paris. Porque se não convidam?

O barão promettera vir e viera com o fim d'excitar os espiritos contra o marquez «de la Tournelle». Pretendia ao mesmo tempo conhecer de perto e assegurar-se por si proprio se o joven deputado republicano era realmente o homem intelligente de que lhe tinham fallado. A presença do barão interrompeu por momentos a interessante conversação de Branche com M.me Desbroutin.

Branche comprehendeu o motivo da sua profunda tristeza. Fez um signal rapido aos seus amigos e a conversação não proseguiu no caminho para onde a desviára Maupertuis. Depois d'alguns minutos de silencio, Ronquerolle ergueu-se e disse para os seus amigos: Acompanhem-me. E encaminhou-os para o cemiterio do Père-Lachaise, até junto do tumulo da infeliz Emilia.

A carruagem do marquez de «la Tournelle» transpunha a porta do castello e ainda se ouviam os applausos e os gritos dos cidadãos reunidos na «Poule Blanche» para festejar a chegada de Ronquerolle e dos seus tres amigos Branche, Didier e Maupertuis. A chegada do candidato republicano e dos seus companheiros de lucta, estava sendo um acontecimento extraordinario na pequena cidade de Saint-Martin.

Uma nova existencia vae começar para nós, disse Maupertuis, uma vida de discordias, de combates, de lucta. Podemos dizer adeus á bella tranquilidade dos nossos vinte annos! E o que faremos das nossas amantes? acrescentou subitamente Didier. Daremos a liberdade a essas gentis avesitas, disse Branche, e não as lamentemos que ellas saberão orientar-se no paiz do amôr.

Travando relações, de creanças, aos quinze annos, durante os dez que se seguiram tinham-se perdido de vista até que se haviam reencontrado em Paris, graças á «Revue des Poétes», que publicava versos de ambos. Didier e Branche eram do norte. Viviam como dois irmãos.