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A vida sem paixão, dizia-lhe eloquentemente Didier, é semelhante a um deserto arido.

Que praser sentiria, ao receber em sua casa os quatro parisienses com os quaes conversaria dos tempos passados e das suas loucas amantes. Ás nove horas da noite, Branche, Didier e Maupertuis fiséram a sua entrada no salão de M.me Desbroutin, uma senhora loira, pequena e nutrida, muito amavel, muito simples e muito mais nova que seu marido. Como, meus senhores, vindes sós? O sr.

Maupertuis fallava no meio d'elles, Branche e Didier tinham ficado perto das mulheres a quem contavam como no inverno se passava a vida em Paris e como ella era immensamente mais divertida do que na provincia. Alem d'isso, Branche testemunhava uma sympathia particular a M.me Desbroutin, emquanto que Didier fazia evidentemente a côrte a M.me Beaumenard, a mulher do banqueiro Beaumenard.

Emquanto o marquez «de la Tournelle» e o conde d'Orgefin tratavam da sua reunião plena das fôrças conservadoras, emquanto o colerico barão «des Quérelles» meditava como Machiavel e punha a sua influencia politica ao serviço das suas paixões amorosas, os tres amigos de Ronquerolle, Branche, Didier e Maupertuis, não perdiam o seu tempo.

Travando relações, de creanças, aos quinze annos, durante os dez que se seguiram tinham-se perdido de vista até que se haviam reencontrado em Paris, graças á «Revue des Poétes», que publicava versos de ambos. Didier e Branche eram do norte. Viviam como dois irmãos.

Furtar-te á morte, amôr, eu bem quizéra, Mas sempre viverás na minha adoração. Muito tempo ainda decorreu. Branche, Didier e Maupertuis, começaram a inquietar-se.

Outras reuniões seriam organisadas em todos os logares dos districtos do departamento. Os quatro amigos, quando se encontraram sós, riram extraordinariamente. A sua mocidade tinha necessidade de despertar; o imprevisto da situação encantava sobretudo Branche, Didier e Maupertuis. Ronquerolle, esse era mais grave, porque todos os ataques iam cair sobre o seu nome.

A carruagem do marquez de «la Tournelle» transpunha a porta do castello e ainda se ouviam os applausos e os gritos dos cidadãos reunidos na «Poule Blanche» para festejar a chegada de Ronquerolle e dos seus tres amigos Branche, Didier e Maupertuis. A chegada do candidato republicano e dos seus companheiros de lucta, estava sendo um acontecimento extraordinario na pequena cidade de Saint-Martin.

Entretanto, o que mais desejavam era vel-o porque tinham a dar-lhe uma importante noticia. Estes rapazes chamavam-se Jayme Maupertuis, Feliciano Didier e Emilio Branche. Eram, como Maximo Ronquerolle, poetas, jornalistas e politicos. Pobres, quasi desconhecidos, procuravam ser alguma coisa e para esse fim corriam em busca da fortuna e da gloria. Todos os quatro eram republicanos.

E esse devotado coração de mulher, verdadeiramente amante, preparava-se para o sacrificio, em favor d'aquelle a quem tanto amava. Emilia tinha ouvido toda a conversação de Ronquerolle com os seus amigos Maupertuis, Didier e Branche. Soubera que o amante ia deixar Paris, partindo para a Borgonha, e o seu coração palpitara com mais força, com violencia.

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