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Outras reuniões seriam organisadas em todos os logares dos districtos do departamento. Os quatro amigos, quando se encontraram sós, riram extraordinariamente. A sua mocidade tinha necessidade de despertar; o imprevisto da situação encantava sobretudo Branche, Didier e Maupertuis. Ronquerolle, esse era mais grave, porque todos os ataques iam cair sobre o seu nome.

A sua conducta era irreprehensivel. A amizade que os unia era profunda. Estimavam-se, adoravam-se mutuamente. Ronquerolle e Maupertuis tinham-se conhecido na provincia, na sua terra natal, na Borgonha.

Chegados ao café os tres amigos de Ronquerolle, receberam a carta que este ali lhes deixara encarregando-se da sua leitura Maupertuis, que do seu contheudo deu conhecimento aos seus companheiros Didier e Branche. Vamos depressa! disse Branche, que tinha por Maximo uma verdadeira adoração.

Um quarto de hora depois, os quatro amigos achavam-se reunidos em casa de Maximo Ronquerolle, que habitava no «boulevard» Montparnasse. sabes da novidade? perguntou Maupertuis. Qual novidade?! disse Ronquerolle surprehendido. Sahiu o decreto. Um decreto!? Pergunta a Didier e a Branche!

E esse devotado coração de mulher, verdadeiramente amante, preparava-se para o sacrificio, em favor d'aquelle a quem tanto amava. Emilia tinha ouvido toda a conversação de Ronquerolle com os seus amigos Maupertuis, Didier e Branche. Soubera que o amante ia deixar Paris, partindo para a Borgonha, e o seu coração palpitara com mais força, com violencia.

Branche comprehendeu o motivo da sua profunda tristeza. Fez um signal rapido aos seus amigos e a conversação não proseguiu no caminho para onde a desviára Maupertuis. Depois d'alguns minutos de silencio, Ronquerolle ergueu-se e disse para os seus amigos: Acompanhem-me. E encaminhou-os para o cemiterio do Père-Lachaise, até junto do tumulo da infeliz Emilia.

Uma nova existencia vae começar para nós, disse Maupertuis, uma vida de discordias, de combates, de lucta. Podemos dizer adeus á bella tranquilidade dos nossos vinte annos! E o que faremos das nossas amantes? acrescentou subitamente Didier. Daremos a liberdade a essas gentis avesitas, disse Branche, e não as lamentemos que ellas saberão orientar-se no paiz do amôr.

Ainda se demorou alguns minutos procurando na meza do centro, entre um monte de jornaes, o «Soir» e não o encontrando, dirigiu-se á menina Amelia Dufer, entregando-lhe a carta que acabava de escrever. Se esses senhores vierem, a menina faz-me o favor de entregar esta carta a Maupertuis, sim? Com todo o gosto, sr.

Ronquerolle não vem? Perdão, sr. Desbroutin, respondeu Maupertuis, o nosso amigo está preparando n'este momento um discurso politico mas estará aqui antes d'uma hora tendo-me encarregado de vos apresentar as suas desculpas.

Furtar-te á morte, amôr, eu bem quizéra, Mas sempre viverás na minha adoração. Muito tempo ainda decorreu. Branche, Didier e Maupertuis, começaram a inquietar-se.