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E porque ainda me parece que deve ser mais estranho o successo, que a traz n'aquelles vestidos, que a novidade de sua gentileza, a que se deve todo o cortezão tributo de vontades bem nascidas; peço ao senhor Leonardo que por a melhor via, que lhe parecer, saiba d'esta estrangeira, que por esta noite deve de estar na aldeia; ouvirá d'ella mesma a sua historia, e eu acreditarei com a vista o que tenho dito de sua formosura.

A chronica tomou logo o sabor do elogio historico, e Garcia de Rezende, velho cortezão, escreveu a vida de D. João II debaixo dos tectos dos sumptuosos paços da Ribeira. A este pobre homem não cabe, todavia, a gloria da invenção d'aquelle genero historico: Ruy de Pina foi o seu inventor.

Lourenço, que com todos os modos de homem cortezão offereceu os assentos rasos aos demais cavalleiros e fidalgos. Pela mesma porta da sacristia saíram logo as primeiras figuras do auto, que, descendo ao longo da nave, subiram ao cadafalso pelas pranchas de que fizemos menção. Estas primeiras figuras eram seis, formando uma especie de prologo ao auto.

Tambem não sou cortezão do povo.

Depois de illustre ha de ser discreto e cortezão, porque parece que mais que todas as outras partes, lhe está requerendo o mesmo cargo aviso, entendimento, discrição e cortezia para tratar as cousas convenientes á sua embaixada, encobrindo, desculpando e persuadindo o que a seu rei convém; que esta é a differença do recadista ao embaixador: que o primeiro relata o que lhe mandam que diga: o outro dispõe, ordena e conclue o que lhe encommendam que faça: um leva o recado na lingua, outro no peito, como disse um embaixador dos romanos aos carthaginezes na guerra de Sagunto, que levava a paz, e a guerra dentro no peito; e assim não vindo elles no que os romanos pediam, declarou a guerra.

Não merecia eu, sr. Não sou tão philosopho como o doutor, tão cortezão como vós, nem tão engraçado como Solino, nem tenho maiores penas que a gaiola; porém se abrisse as azas para compôr livros, não houveram de ser de patranhas. Por isso fiae mais de meus pensamentos.

Quando resuscitou Voltaire ficou atonito Vendo os nossos chapeus e as nossas calças pretas, Mas como desejava andar no mundo incognito, E não lêr o seu nome impresso nas gazetas, Oh, a necessidade a quanto nos obriga! Voltaire o diplomata, o cortezão taful Largou a juba d'oiro, a cabelleira antiga E foi vestir-se á moda aos armasens do Pool.

Colombo, queixoso dos Pinzons, não os quiz mais para companheiros. Escolheu outros pilotos e mareantes; acceitou egualmente varios fidalgos pobres, que lhe pareceram animados do espirito guerreiro hespanhol. Entre elles alistou-se um cortezão muito afamado pelo seu valor na conquista de Granada, e pelas suas aventuras romanescas.

A questão era de continencias. Não havia, pois, motivo para reclamações! O governo imperial, com as suas resoluções definitivas, prestava culto á etiqueta: era cortezão! Aquellas informações prestadas pelo ministerio da fazenda ao dos estrangeiros, bem como o aviso dirigido á alfandega, nada tinha com a emigração clandestina!

E eu comparei o solitario obscuro Ao inquieto filho das cidades: Comparei o deserto silencioso Ao perpetuo rui­do que sussurra Pelos palacios do abastado e nobre, Pelos paços dos reis; e condoí-me Do cortezão suberbo, que cura De honras, haveres, gloria, que se compram Com maldicções e perennal remorso. Gloria! A sua qual é?