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«E com isto acabado se recolheram á camara, á entrada da qual, sobre quem se cobriria primeiro, houve entre ambos grandes e louvados debatesQue farçante este senhor Luiz XI! Fez-se esperado, para afinal apresentar-se humilde até á repugnancia!

Mas Moura era um farçante: teve o despejo de negar a responsabilidade do principe na agitação do ultramar e de attribuir esta exclusivamente ao governo de S. Paulo. «Portanto, rematou, é preciso que a commissão hoje mesmo se reuna e hoje mesmo formule o seu juizo sobre a representação de S. Paulo» .

Mas não perdi o tempo, nem parei, porque me repugna a inercia, e porque, verdade-verdade, tomei gosto ao Chiado, que não foi um vulto preeminente nas letras, mas que tem relevo como bohemio e dizedor, como trovista alegre e zombeteiro, farçante popularissimo, que a praça publica applaudia e que os escriptores mais notaveis não desconsideravam.

E, ditas estas palavras com sangue frio e cynismo espantosos, junto do inanimado corpo de Othello, o traidor revestiu uma apparencia de dôr e de lastima que teria invejado o mais habil farçante do tempo, e foi correndo em busca de soccorros para a sua infeliz e crédula victima. Os embaixadores

Fregueses como tu, Chico, ou tambem como tu, Miguel Farçante, juro que os tomara ver a cem leguas do bairro. Sempre traseis os bolsos mais cheios de sarna e cotão que de chelpa. De calotes estou eu farto dês que vos aturo. Cala-te ahi, volveu-lhe o bebedor Miguel Farçante. Bem sabes que não sou de genio talhado para lerias... Puf, meu valentão das dusias! Lerias tuas é que pouco me importam.

Fascinada respira o ar mesclado Das lascivas perguntas de convento, Que se aproveitam do veloz momento Galopando na senda do peccado. A pobre flôr arqueja palpitante Sob esse olhar, que vae como despil-a Mystico, corrompido e triumphante. E na cruz soffredor, agonisante, Mudo Christo de velha e tosca argila Pasma da habilidade do farçante! *Boletim militar*

Dá-me influxo mordaz, horripilante, Como outr'ora abrasou um Aretino, Esse fogo infernal, que teve o Dante, Ou a graça sequer de Tolentino; Mas tu, oh! Musa reles, e farçante, Não me entruges o plectro de mofino; Se me negas o dar-me engenho e arte, Nem mais um decilitro hei de pagar-te.

Mentira?! Mas onde, onde apparece ella? E como e de que fórma se revella, Se, por muito que faça, inda a não vi... Arminda Ah!... Henrique Quer ver a mentira? Olhe... Eil-a ahi! Arminda Mas que significa este atrevimento?! Henrique Coisa de mero e simples argumento, Não se assuste! Apresento a minha amante... Margarida Senhor! a que se atreve!?... Arminda Que farçante! Henrique

Ó idolo que imploro!... Tu és o Violino e eu sou a aranha escura!... N'um paiz nada visinho... Em Thule até mui distante, Houve outr'ora um rei farçante, Um rei amigo de vinho. Quando sua amante fiel Mimosa e cheia de graça, Morreu, deixou-lhe uma taça Que semelhava um tonel. Era tamanha a grandeza Da taça que nada iguala! Ficava sempre ao esgotal-a, El-rei debaixo da mesa.

¿De resto, dêsses dois ilustres pessimistas, um o alemão, que conhecia êle da vida dessa vida de que fizera, com doutoral majestade, uma teoria definitiva e dolente? Tudo o que pode conhecer quem, como êste genial farçante, viveu cincoenta anos numa soturna hospedaria da província, levantando apenas os óculos dos livros para conversar,

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