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E quasi insensivelmente se trataram por tu! Elle contou ao Cavalleiro a torpe ousadia do Casco. E o Cavalleiro, indignado como amigo, mais como Auctoridade, telegraphára logo ao Gouveia um mandado forte para inutilisar o valentão dos Bravaes... Depois conversaram da morte do Sanches Lucena, que impressionava o Districto. Ambos louvaram a belleza da viuva, os seus duzentos contos.

As gargalhadas seguiam-nos de todos os lados da eira, as chalaças cruzavam-se no ar como morcegos de pesado e estonteado bater de azas: Eh , Maria, se tens mais força do que elle! Isso é que era um riso, o valentão deixar-se bater por uma mulher!... «Talhados um para o outro isso é que não havia dúvida, nenhuma! «A Zéfa do Padre que se deixasse de querer casar a sobrinha com o Manoel.

Vou-lhe dizer as minhas ultimas palavras: eu hei de, em quanto viver, trabalhar para salval-a das garras de Simão Botelho. Se seu pae lhe faltar, fico eu. Se as leis a não defenderem dos ataques do seu demonio, eu farei vêr ao valentão que a victoria sobre os aguadeiros não o poupa ao desgosto de ser levado a pontapés para fóra da casa de meu tio Thadeu d'Albuquerque.

Tomou uma boa parte do Alemtejo e do Algarve, mas fidalgos e frades esses faziam o que queriam e sobrava-lhes tempo. Vêem vocês? Para uma pessoa governar não basta ser um valentão. Ás vezes um porta-machado, com umas barbaças por ahi alem, anda em bolandas nas mãos de um creançola, outras vezes uma fraca figura faz andar um regimento ali direitinho que nem um fuso.

Então, a victima começa a sentir picar-lhe nas carnes a urticação da colera, arranca a gravata com que entrára na arena, despe a sobrecasaca, empunha o cacete do seu estilo, e principia a atirar bordoada de cego sobre os contrarios, como um valentão de feira.

Atravessára Telles Jordão o Tejo para fulminar os liberaes, como esmagava os presos de S. Julião da Barra, mas ao vêl-os armados, decididos, o valentão que esbofeteava os miseros encarcerados, lhes sujava a comida e os obrigava a rezar o Terço, fugiu covardemente, até que o alcançaram em Cacilhas, vingando os camaradas torturados.

E adeus!... Que calor, hein! De rachar, Snr. Gonçalo Mendes, de rachar! Gonçalo seguiu, revoltado pela ideia de que o pobre valentão de Nacejas, ainda moído, com a orelha mal soldada, baixasse á sordida enxovia de Villa-Clara, para dormir sobre uma taboa. Pensou mesmo em galopar para Villa-Clara, reter o zelo legal do João Gouveia.

No jogo da bola, ao domingo, no terreiro da igreja, nenhum o excedia, como ninguem era capaz de o vencer numa partida de chinquilho ou no jogo do pau. Um valentão, um rapaz ás direitas, sempre pronto a fazer um favôr, riso franco, coração nas mãos para os amigos; ninguem emfim mais digno da estima dos seus patricios e ninguem que de facto fosse mais estimado do que o Manoel da Clara.

Nas feiras e romarias, firmado no varapau metido debaixo do braço, toda a vaidade satisfeita a brilhar-lhe nos inquietos olhitos garços, desafiava toda a concorrencia desagradavel. Ás raparigas iam-se-lhes os olhos nelle, e mediam-se com o rancôr de rivalidades latentes. E valentão!? como aquilo poucos!

Por isso o consultaram certos vaganaus sobre a «partida» que deveriam fazer a um mulato fôrro que andava por Lisboa, e a quem tinham asca por ser valentão e soberbão. Aconselhou os o Chiado a que, logo que entrasse alguma nau ingleza, lhe dessem aviso. Chegou a occasião, veiu um navio inglez e o Chiado, fingindo-se fidalgo, foi a bordo com alguns d'aquelles tunantes, que dizia seus criados.

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