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Menos contradictorio com as minhas opiniões actuaes é o facto que me aponta de eu ter trocado a lyra ferrugenta das minhas Alvoradas pelas contemplações astronomicas; acima lhe disse que foi com as mathematicas que eu me penitenciei do peccado mofino da poesia piegas, e eu nunca dei outra.

Ao apearmos de manhã no Hotel de Josaphat, na vetusta Jaffa prodigiosa foi a minha surpreza vendo, pensativamente sentado no pateo, com um bojudo turbante branco, o mofino Alpedrinha!... Fiz-lhe ranger os ossos n'um abraço voraz.

Elle ia entrando, punha o espanejador ao canto da porta, enxugava os dedos da pitada ao avental. Estas raparigas, estas raparigas!... E d'ahi que tinha? Não ha tanta menina pobre casada com pessoas grandes? Eu sempre queria vêr... Vossê, Ezequiel, nunca tem melhores lembranças. Ora o mofino! E o velho, conciliador: Acaso admira que vossemecê goste de Ruy? O contrario é que espantava.

Partia alegremente, desejando De beber com gentes tão ufanas, Que por charnecas sêccas caminhando, Vem a beber em terras Transtaganas. A borracha que traz vem empinando Do licor que se vende não com canas. chega, mas sem gota o Tridentino; E quem sem gota está é bem mofino.

Talvez leviandade, talvez mofino séstro, que tantas vezes guia o homem a seguir pelo caminho prohibido... Do cofre aberto, que continha nada menos do que a essencia dos longos annos corridos, e ao mesmo tempo descontados na existencia de Urashima, escapou-se e pairou no espaço uma ligeira nuvem esbranquiçada.

Por isso não confesseis Serdes meu, qu'he desatino, Com que o lugar perdereis: Se conservar-vos quereis, Blazonae que sois divino. Que se nesta occasião Conhecessem qu'ereis meu, Por meu vos derão de mão, . . . . . . . . . . Fôreis mofino, como eu. Foi-se gastando a esperança, Fui entendendo os enganos; Do mal ficárão-me os danos, E do bem a lembrança. Glosa.

Em quanto se entretem no porco enfeite, E fervoroso tu lhe estás prégando Para que nas balanças menos deite: Ó mofino, meus versos escutando, Melhor aprende a venerar a gente, Que os jumentos, quaes tu, sabe ir picando. Que sequaz te induziu, feio demente, A romperes c'o a ovelha? que pateta Nas garras te lançou do mal presente?

Ao mesmo tempo, como era cuidadoso, amaldiçoava o mofino rato que tinha roido a porta da adêga, e, sem nunca deixar de pensar em Adalberto, cuidava tambem em tapar aquelle buraco e vêr se quanto antes matava os ratos. Adalberto era o assumpto de todas as conversações. Ora, até que emfim chegaram!

Dá-me influxo mordaz, horripilante, Como outr'ora abrasou um Aretino, Esse fogo infernal, que teve o Dante, Ou a graça sequer de Tolentino; Mas tu, oh! Musa reles, e farçante, Não me entruges o plectro de mofino; Se me negas o dar-me engenho e arte, Nem mais um decilitro hei de pagar-te.

Sahe aturdido quem te viu ceando Negra bolacha, e na herva mal cozida, Pingo e pingo o azeite alto deitando. Mosca que ao prato vem, dobra a lambida Mesa de cão; e ao longe teu caixeiro Comendo está n'um canto por medida. Mofino, que avançado no terreiro O mundo desafias, teme agora Morrer na espada do feroz Rogeiro.

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