United States or Svalbard and Jan Mayen ? Vote for the TOP Country of the Week !


Agora tenha a condescendencia de esperar que os factos correspondam á lucidez das suas previsões. A ira que entumece e arqueja e vibra no proprio coração dos grandes sabios. HOMERO. Iliada, cant.

Poude suster-se A vez primeira; Mas á terceira Nos pés, que alarga, Se firma em vão. Mal o derrubo, Ferro aguçado No cançado Peito, que arqueja, Mil golpes deo. Suou seu corpo; Tremêo gemendo; E á côr perdendo, Batêo as azas; Em fim morreo. Qual bravo Alcides, Que a hirsuta pelle Vestio daquelle Grenhoso bruto, A quem matou.

Como sorri o encontro de uma fonte crystallina a quem arqueja de sede devoradora? Assomou assim á mente de Moraes uma sensação balsamica, deliciosa, salvadora quasi, que lhe borrifou o pensamento com idéas mais prazenteiras, com um raio de luz que lhe resplendeu nos arcanos d'alma, e allumiou-lhe o espirito. Prostrou-se contrito como penitente.

O mesmo ensina o mar que arqueja palpitante, Da terra enviando a Deus seus canticos d'amôr!... O mesmo o terno olhar dos olhos d'uma amante; O augusto erguer do Sol, o calmo abrir da flôr!... O cyclo que hoje se abre, embora ainda incerto, Vem dar um novo rumo á tua antiga historia; Vem pôr-te em equilibrio, em intimo concerto Co'a vida universal, de que és a alma e a gloria!

Fascinada respira o ar mesclado Das lascivas perguntas de convento, Que se aproveitam do veloz momento Galopando na senda do peccado. A pobre flôr arqueja palpitante Sob esse olhar, que vae como despil-a Mystico, corrompido e triumphante. E na cruz soffredor, agonisante, Mudo Christo de velha e tosca argila Pasma da habilidade do farçante! *Boletim militar*

Eu na minha alma abatida, Procurava, mas em vão, Uma nota do canto Immenso da creação. Debalde encontrar buscava, Naquella ardente anciedade Em que o peito arqueja e cança, No passado uma saudade, No porvir uma esperança! Debalde a vista alongava, Pelo ceo onde as estrellas, Resplandeciam tão bellas! Em meu peito arido e morto O reflexo d'uma d'ellas Nem sequer compenetrava!

No coração do inverno o enxurro leva as lagrimas que ensoparam a terra e a lufada arrasta os gemidos para um destino ignorado. Rola as lagrimas dos pobres n'alguma nuvem perdida e gemidos, ais, palavras leva-as o vento comsigo. Noite negra! noite negra! Arqueja o lume e o predio sob a ventania arqueja.

E ainda amarrando-lhe o cós, dirige-se cantando por entre as dunas cobertas de ajurús, até ao caminho que leva ao sitio. então, o negro Manoel sae do mattagal, corre á praia, ao ponto onde, momentos antes, estivera a tapuia. Tem os olhos injectados de sangue, os labios entreabertos: arqueja.

Arqueja o lume no escuro todo povoado de vozes, que vão prégar, mas que logo se callam suffocadas. A ventania passa fóra e na escada soam os passos do gato pingado; as mulheres gargalham e eu fico sósinho, a scismar, n'este velho casarão, com os olhos presos no lume que esmorece... Eil-o que pára no patamar a tossir, com o peito escalavrado e roto!...

Pois passa o inverno e a tempestade, vem a primavera e o sol, e o homem nem sequer os olhos ergue? Sob os seus pés a terra move-se, n'um borborinho, toda ella viva; sobre a sua cabeça a abobada do céu arqueja, carregadinha d'estrellas e o homem queda-se inconsciente? Ha o escarneo, pedras, constellações e o mar profundo e o homem continúa impassivel.

Palavra Do Dia

sentar-nos

Outros Procurando