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E considere ainda que, necessitando de si como da luz, nada lhe rogo, nenhum bem imploro de quem tanto póde e é para mim dona de todo o bem. desejo que me deixe viver sob essa influencia, que, emanando do simples brilho das suas perfeições, tão facil e dôcemente opéra o meu aperfeiçoamento. peço esta permissão caridosa.

Gotejam mansamente as arvores e os beiraes, a noite vem descendo suave, humida e negra. o repouso da minha alma não vem; em vão o imploro da natureza propicia! 20 de dezembro. Indifferença, fadiga, reacção da intelligencia. Que te importa a miseria estranha, as lagrimas que espalhaste? Que te importa o passado? Orgulho imbecil!

Para cada exame pediu protecção a tres individuos; pediu protecção e pediu feriados; pediu humildemente, inclinado, arrastando a capa, retirando-se ás arrecúas como uma pêga assustada, sorrindo com um agrado pusilanime: Sr. doutor, imploro submissamente a valiosa protecção de v. ex.ª!... Sr. doutor, criado de v. ex.ª!... Criado de v. ex.ª! ex.'mo sr. doutor...

Sobreluzem no semblante e no espirito da mui alta e excellente esposa de meu presado filho Dom João todas as graças e mais prendas que podem exornar a pessoa de uma princesa. Para goso e ventura de todos os meus vassallos imploro de Deus lhe dilate a preciosa vida por muitos annos.

Pedi-lhes a cegueira da ilusão, pois quanto mais me cega mais a amo, mais distante me leva da ruindade, mais no seio de Deus me faz sonhar. Tanto a amei e lhe dei meu coração, tanto lhe quiz meu peito e a adorou, que jámais me rendi ao inimigo. Se o desengano me assalta e fere e prostra atormentado, não lhe imploro graças ou consôlo, da ilusão espero a fortaleza.

Eu, que outr'ora a cantei, que ardi por ella, para quem toda a alegre Natureza era animada, meiga, inspiradora; que doce delirava entre as violetas, entendia o favonio e a voz das fontes, entrava co'a andorinha em seus prazeres, co'o rouxinol em seus segredos ternos; que do meu estro nas visões formosas arvoredos, oiteiros, grutas, rios, povoava das priscas divindades, e n'um mundo meu, vivia todo... hoje, ¡quão frouxa pela mente nua sinto raiar a inspiração que imploro!

Não, senhor Ernesto, não; conheço todo o mal que o meu coquettismo lhe causou, e por conseguinte não podem ser-me indifferentes os seus soffrimentos. O que quero, o que lhe imploro é que me perdôe e me não odeie, o que lhe peço é que annua ao que esta manhã lhe foi pedir meu marido, porque assim poderá a minha alma viver tranquilla e restabecer-se a paz n'esta casa.

Quem, n'esta vida de penas, Poderá mudar as scenas Que ninguem pôde mudar? Quem possue n'alma o segredo De salvar-me pelo amor? Quem me dará gotta de agua N'esta angustiosa fragua D'um deserto abrasador? Se alguem existe na terra Que tanto possa, és tu ! Tu , mulher, que eu adoro, Quando a Deus piedade imploro, E a ti peço amor e .

Ó idolo que imploro!... Tu és o Violino e eu sou a aranha escura!... N'um paiz nada visinho... Em Thule até mui distante, Houve outr'ora um rei farçante, Um rei amigo de vinho. Quando sua amante fiel Mimosa e cheia de graça, Morreu, deixou-lhe uma taça Que semelhava um tonel. Era tamanha a grandeza Da taça que nada iguala! Ficava sempre ao esgotal-a, El-rei debaixo da mesa.

Desejo tudo quanto póde dar-me a vida, a felicidade, que sem o seu amor não existe para mim, e que outro ingrato indignamente me tem usurpado! Prometta-me que não me recusará a esmola que lhe imploro do seu affecto, e terá de mim a prova evidente, clara, irrecusavel, da negra perfidia de Eugenio!