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Retine a cançoneta alegre das bachantes, Saudadas nos wagons, nos caes, nos restaurantes, Visões d'olhar travesso e provocantes pés, E julgam escutar a voz do paraiso, Amando o que ha de falso e torpe no sorriso Das musas dos cafés!

Era de tarde ao pôr do sol, a brisa Vinha fagueira a remecher as flôres, Iam velozes sobre a fronte liza Do Tejo d'ouro de ideaes amores, Ligeiros barcos, avesinhas mansas. Desferidos em harpas geniaes, Por virgens d'olhar meigo e loiras tranças, Vinham threnos sublimes, ideaes. O mundo todo pleno d'harmonia. Eu, , fitava a solidão do mar Dominado d'ideal melancolia.

Bem sei; mas como disse, o acaso ou o quer que fosse Levou-me a um templo pobre e foi n'elle que vi Que ha mendigos do céo, d'olhar sereno e doce, Proletarios do altar a quem ninguem sorri! E ao ver esta humildade, eu tenho d'isto ás vezes, Pensei, não sei porque, nas morbidas vizões Que não passam de ser as filhas dos burguezes Mas de rendas de França enfeitam seus roupões!

Eu por mim, custou-me muito a sustentar cara firme quando elle me fitava com aquelles olhos negros e magneticos. Fazia-me medo, palavra d'honra! Depois afiz-me áquella petulancia d'olhar, áquelle carregado provocante da sobrancelha, e, graças a Deus, me não custa tanto. Ora ahi está, sem grave impertinencia, traçado corporalmente o snr. Alvaro de Sousa, que passava na minha rua.

Tu és a apparição gentil, meia selvagem, D'olhar profundo e bom, de candida roupagem, De fronte immaculada e seios virginaes, Que desenha no espaço o limpido contorno E cinge na cabeça o virginal adorno De folhas naturaes.

Nada de pieguices! Vou fazer o penso. Antonino não cessava d'olhar para Laura, com expressão de reconhecimento e amor. Juizo! disse o medico no tom brusco que lhe era habitual, quando estava no desempenho das suas funcções. Espero que, logo que eu sahir, não comecem a contar historias um ao outro ou a cantar duetos. Addiem, addiem as explicações e os projectos para mais tarde.

Alguem acaso viu o crime infame, enorme? *A Consciencia Humana* Alguem viu, alguem viu! Alguem que nunca dorme, alguem que sonda o mar e os fundos corações as insomnias dos reis e os somnos dos leões! Eu o vi, eu o vi, o grande scelerado toda a noute escrever, d'olhar allucinado, pamphletos crueis na sordida trapeira. Eu o ouvi, eu o ouvi chamar uma rameira e rainha assassina á tragica reinante.

Monsenhores de cintas arroxeadas, bispos imponentes, a cruz d'oiro a brilhar no peito, camareiros de S. Santidade, frades que batiam as sandalias n'um ruido surdo, cruzavam-se nas escadas, junctos sahiam, sempre a mesma maneira hypocrita d'olhar as coisas, sempre os mesmos labios mentirosos e distilar frases decoradas.

Das janellas dos casinos, das portas dos cafés, dos mostradores das lojas, vinham chapadas de luz. Misturava-me a toda aquella vida insolente, ria com todos os risos, todos os labios frescos me chamavam, rodeavam-me todas as cabelleiras fartas, cheias de flôres. O donaire das andaluzas d'olhar de volupia fazia-me achar mais bella a Vida. Era como um poema a enaltecer a obra de Deus.

Ora, tanto entendo eu d'aquillo como de lagar d'azeite e meneou o corpo n'um coquetismo estudado, um sorriso levemente franzido nos seus labios vermelhos, fazendo-o voar imperceptivelmente, como uma fina essencia, para a plateia, a encontrar o commendador, que lhe correspondia n'uma irradiação d'olhar entre satisfeita e ciumenta.

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